O Centro de Conciliação (Cejusc) de Joinville homologou na quarta (4) um acordo de dois milhões de reais envolvendo um grupo econômico e um ex-funcionário ocupante de cargo de gerência. As tratativas para a conciliação iniciaram em novembro do ano passado, quando o processo atingiu a fase de liquidação, e foram em maior parte conduzidas pelo aplicativo WhatsApp.
A ação versava sobre a incorporação de gratificações mensais de R$ 20 mil ao cálculo de verbas trabalhistas do empregado e tramitava desde 2015. Ao chegar na fase de liquidação, os cálculos periciais definiram como R$ 4,2 milhões o montante a ser pago pela reclamada, valor que, de acordo com a defesa, comprometeria sua saúde financeira, podendo causar demissões no quadro composto por cerca de mil empregados.
Com o intuito de resolver o impasse pela composição entre as partes, o processo foi encaminhado da 5ª Vara de Trabalho de Joinville, cujo titular é o juiz Antônio Silva do Rego Barros, para o Cejusc do Fórum. Desde então, a maior parte das negociações aconteceu por meio de conversas no WhatsApp, com a participação do conciliador do Cejusc, servidor Ederson Carvalho de Souza.
Chegado ao valor consentido por ambas as partes do processo, elas se encontraram para os ajustes do termo de homologação do acordo, assinado pelo coordenador do Cejusc, juiz Rogério Dias Barbosa.
Texto: Carlos Nogueira
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