O corpo da juíza aposentada e ex-presidente do TRT/SC, Júlia Mercedes Cury Figueiredo, será sepultado às 16h desta terça-feira no cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis, onde está sendo velado. A magistrada, que presidiu a instituição de 1996 a 1998, faleceu aos 76 anos na tarde de segunda-feira (11), na Casa de Saúde e Maternidade São Sebastião, na capital catarinense.
Ela estava internada há aproximadamente dois meses, quando sofreu um acidente durante um passeio de bondinho em Balneário Camboriú. Em decorrência disso, precisou se submeter a uma cirurgia na coluna cervical, mas teve complicações pós-cirúrgicas e não resistiu.
A juíza Júlia era natural de Pelotas (RS) e ingressou na magistratura trabalhista do Rio Grande do Sul em 1968. Seis anos depois foi promovida para o cargo de juiz-presidente de Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ), sendo lotada na cidade de Uruguaiana (RS). No mesmo ano, em 1974, assumiu a titularidade da unidade de Chapecó, onde permaneceu por dois anos até sua remoção para Brusque, em 1976. Lá atuou por um ano, retornando em 1977 para Chapecó, onde ficou até 1981, ano de sua mudança para Blumenau. Em 1990 tomou posse como juíza togada do TRT/SC.
Durante a sua carreira no segundo grau de jurisdição, passou pelos três cargos que compõem a administração. Foi corregedora, vice-presidente e presidente no biênio 1996/1998, tendo se aposentado no mesmo ano em que deixou a Presidência.
A juíza Júlia tinha uma preocupação muito grande com a prestação jurisdicional. "Ela administrava de forma a proporcionar um atendimento mais célere aos jurisdicionados", lembra o servidor Theodoro Carlos Livramento Ducker, diretor-geral na gestão da magistrada. "Ela era uma pessoa muito humana", recorda a amiga Nezita Maria Hawerroth Wiggers, servidora do TRT/SC.
Internamente, trabalhou pela implantação do plano de saúde dos servidores e juízes e também para a melhoria do Serviço de Assistência ao Servidor (Saser). A magistrada teve três filhos: Maria Lúcia Cury Figueiredo Travi, Maria Aparecida Cury Figueiredo e José Reinaldo Cury Figueiredo.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT/SC
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