de um ano em obras, está pronta a reforma do Foro Trabalhista de Criciúma. A solenidade de entrega da obra ocorre na quarta-feira (29), às 17h. Instalada há dois anos em sede própria, bem no centro da cidade, o Foro enfrentava problemas por estar num espaço reduzido e com instalações improvisadas. Com a ampliação, as cinco unidades passam a dispor de uma área de três mil metros quadrados.
A obra custou 1,5 milhão de reais e, além da acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais, preocupou-se com a economia de recursos naturais e uma melhor ergonomia para os funcionários, a exemplo das outras sedes próprias que vem sendo inauguradas nos últimos dois anos. Atendendo a exigências do Corpo de Bombeiros, foram feitas mudanças no sistema de prevenção de incêndio e instalação da caixa d'água, que deram mais segurança ao prédio. “Melhorou muito, tanto para o público quanto para juízes e servidores. A comunidade está bem contente”, comemora a juíza Desirré Dorneles de Ávila Bollmann, diretora do Foro.
A característica mais interessante fica por conta da antiguidade do imóvel, construído na década de 60. A arquitetura original foi mantida e a fachada restaurada. Embora tenha sido necessária a troca do piso, foi possível manter os tacos de madeira no hall. No novo jardim, permaneceu a fonte, que também é um monumento histórico.
Em janeiro de 2010 a justiça trabalhista comemora 50 anos de sua instalação em Criciúma. Hoje, o Foro tem um serviço de distribuição, quatro varas e 6,3 mil processos em tramitação, a maioria deles (63%) na fase de execução, aqueles que já foram julgados e dependem apenas da cobrança dos débitos. Em 2008 as unidades autuaram 3.193 processos e solucionaram 3.704, ou seja, resolveram um número 16% maior do que receberam. Além da juíza Desirré, são responsáveis por essa movimentação processual os juízes Erno Blume, José Lucio Munhoz, Magda Eliete Fernandes (titulares), Carlos Alberto Begalles, Elton Antônio de Salles Filho, Sergio Massaroni, Silvio Rogério Schneider (atuais substitutos) e 58 servidores.
A jurisdição das unidades, além de Criciúma, inclui os municípios de Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga. São 372 mil habitantes, que geram um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de cinco bilhões de reais.
Criciúma é o maior produtor nacional e segundo maior mundial de pisos e azulejos. As demandas trabalhistas do Foro também vêm, principalmente, dos setores carbonífero, de confecções e plásticos descartáveis. Em Içara, segundo maior município da jurisdição, é o cultivo do fumo que gera diversas ações por doenças do trabalho.
Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT/SC
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