Os sindicatos que representam as empresas do transporte coletivo da capital estão avaliando, nesse momento, a proposta feita pelo TRT-SC para encerrar a greve dos motoristas e cobradores de ônibus. A audiência de conciliação está em intervalo e será reiniciada assim que as empresas chegarem a uma definição.
A principal divergência está na jornada de trabalho. O vice-presidente do TRT-SC, desembargador Garibaldi Tadeu Pereira Ferreira, está mediando a audiência e propôs uma jornada única de seis horas diárias para todos os trabalhadores, mantendo-se o atual piso do regime de 6h40min: R$ 1.517,58. Caso as empresas concordem, o sindicato dos trabalhadores (Sintraturb) levará a proposta para assembleia ainda nesta terça-feira.
O desembargador disse que, caso não se chegue a um acordo em relação à jornada, passará para o próximo ponto de discussão: o estabelecimento de frota mínima durante a greve, como exige a Lei 7.783/89 (Lei de Greve). O Ministério Público do Trabalho, por meio do dissídio coletivo 495/2012, pede o funcionamento de 100% das linhas nos horários de pico.
Caso empresas e trabalhadores também não cheguem a um consenso nessa questão, Ferreira garantiu que ele mesmo estabelecerá um percentual de frota mínima ainda hoje.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT-SC
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