A nova sede da Justiça de Trabalho em Criciúma é uma espécie de prêmio e estímulo pelo bom desempenho alcançado por servidores e juízes da jurisdição. Dessa forma, a presidente do TRT/SC, juíza Marta Maria Villalba Falcão Fabre, encerrou a solenidade que marcou a reinauguração do Fórum Trabalhista de Criciúma, no final da tarde de quarta-feira (29), na sede do Palácio do Estado. A obra abriga quatro varas do trabalho, o serviço de distribuição e também uma unidade da Justiça Eleitoral.
No ano passado, os oito juízes e 58 servidores da jurisdição de Criciúma, composta por onze municípios, julgaram 16% de processos além do que receberam, ajudando a reduzir o estoque de ações trabalhistas movidas contra as empresas da região.
A juíza lembrou também o rápido crescimento vivido pela região nos últimos 20 anos. “Tanto foi assim, que quando inauguramos a 3ª VT, em 2005, fomos alertados pelos advogados da região da necessidade da 4ª VT” lembrou a juíza Marta. A instalação desta unidade foi há quase dois anos, em 27 de abril de 2007.
Em seu último discurso como diretora do Foro Trabalhista de Criciúma, a juíza Desirré Dorneles de Ávila Bollmann destacou a “solidez” da sociedade criciumense. “Os trabalhadores são atuantes e sempre presentes, e a classe empresarial, por sua vez, é bastante empreendedora e preocupada, de fato, com a cidade.
A juíza também ressaltou a forma como foi feita a reforma, que manteve a arquitetura original do Palácio do Estado, uma construção da década de 60. “Tivemos uma melhoria das instalações preservando a tradição”, disse a diretora do Foro, que vai passar a ser dirigido pela juíza Magda Eliete Fernandes.
O prefeito Clésio Salvaro também discursou durante a solenidade, destacando que a nova sede da Justiça do Trabalho deverá contribuir para que “capital e trabalho se encontrem na forma de conciliações e, acima de tudo, servir para o desenvolvimento de Criciúma. Além do prefeito municipal, a solenidade contou com a presença de outras autoridades representando diversas instituições, como Câmara de Vereadores, Justiça Federal, Governo do Estado, Tribunal de Justiça e, inclusive, Conselho Nacional de Justiça.
As dificuldades por que passaram servidores, partes e advogados durante a construção da obra foram lembradas pelo presidente da subseção da OAB em Criciúma, Adriano Pedro Goudinho. “Não foram poucas as marteladas que ouvimos enquanto trabalhávamos, mas, no final, saímos satisfeitos, pois essa bela reforma dá dignidade para quem acessa a instituição”, elogiou.
O advogado destacou também aquilo que chamou de “papel revolucionário da Justiça do Trabalho na história do Brasil”. De acordo com ele, por meio da atuação forte e destemida de seus magistrados, a Justiça do Trabalho fez com que os direitos básicos passassem a ser apreendidos pelos empregadores ao longo do tempo. “Hoje, as ações trabalhistas discutem cada vez mais direitos específicos, porque grande parte das empresas já absorveram a obrigatoriedade de garantir os direitos básicos
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Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT/SC
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