VT de Araranguá aplica pesquisa de satisfação com usuários para aperfeiçoar qualidade dos serviços prestados
“Nossa intenção não é receber elogios, e sim saber como podemos melhorar nosso trabalho”. A frase da juíza Sandra Silva dos Santos resume o espírito da iniciativa da Vara do Trabalho (VT) de Araranguá: uma pesquisa de satisfação com trabalhadores, empresários, estagiários e advogados para aperfeiçoar os serviços prestados pela unidade. A estimativa da juíza é que até o próximo dia 22 de maio, quando a pesquisa completar os 30 dias inicialmente previstos, 250 formulários tenham sido preenchidos. Em uma semana, já foram depositados 64 nas caixas de coleta.
A pesquisa aborda sete tópicos e, para cada um, existem cinco opções de resposta: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. As questões são as seguintes: como foi o atendimento, tempo de atendimento, objetividade nas informações prestadas, cortesia no atendimento, tempo para marcação da primeira audiência, tempo para realização de cálculos e tempo para a elaboração da sentença. No final do formulário, também há um campo para observações, e a identificação da pessoa é opcional.
“Seria muito importante, além dos advogados, que as partes envolvidas nos processos participassem dessa pesquisa, para termos uma idéia mais precisa do que a população de Araranguá e região pensa do nosso serviço”, ressalta a juíza. Cinqüenta pessoas, em média, freqüentam diariamente o balcão de atendimento da vara.
O processo de modernização de gestão por que passa a Justiça do Trabalho catarinense, diz Sandra, a influenciou para aplicar a pesquisa em Araranguá. “Acho que nossa unidade, por possuir um porte médio, pode servir como uma espécie de piloto na implantação dos indicadores de desempenho para Justiça do Trabalho de Santa Catarina”, sugere a magistrada, referindo-se ao projeto de Planejamento Estratégico que vem sendo desenvolvido pela instituição em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A pesquisa de satisfação que está sendo aplicada pela VT de Araranguá, aliás, é semelhante à do TRT do Rio de Janeiro, instituição que também contou com a consultoria da FGV para aprimorar a qualidade de seus serviços.
Fonte: Ascom TRT/SC