Os representantes dos diferentes segmentos da Justiça apresentaram as políticas administrativas que pretendem implantar em 2015 durante reunião da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília/DF. A construção do planejamento estratégico do Poder Judiciário segue processo chamado gestão estratégica adaptativa, em que cada ramo da Justiça propõe as próprias políticas administrativas, de acordo com suas respectivas necessidades e realidades.
Os representantes de cada ramo da Justiça no Comitê Gestor Nacional da Rede de Governança Colaborativa apresentaram os macrodesafios, as metas e seus respectivos indicadores. Cada sugestão tinha de especificar seus objetivos, atores envolvidos no seu cumprimento, público-alvo, previsão de início e fim de implantação, previsão de custo e produto, quando aplicável. As propostas serão discutidas por associações de magistrados e servidores de cada ramo da Justiça em um encontro nacional de debate da gestão estratégica, que ocorrerá em Brasília nos dias 26 e 27 de março.
“As propostas que foram apresentadas serão discutidas pelos participantes do encontro, que serão divididos em grupos de trabalho, de acordo com o ramo de Justiça ao qual pertencem, para debatê-las e aperfeiçoá-las. No segundo dia do evento, haverá uma plenária final para votar quais políticas administrativas serão levadas ao VIII Encontro Nacional do Poder Judiciário”, afirmou o coordenador do Comitê Gestor Nacional da Rede de Governança Colaborativa, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Clenio Jair Schulze.
Entre as políticas administrativas que serão adotadas pela Justiça em 2015 estão o aprimoramento da justiça criminal, a melhoria da infraestrutura e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o combate à corrupção e à improbidade administrativa, a celeridade e produtividade na prestação jurisdicional, a melhoria da gestão de pessoas, o aperfeiçoamento da gestão de custos, a instituição da governança judiciária e a garantia dos direitos da cidadania.
Fonte: Conselho Nacional de Justiça