TRT-SC fecha proposta de plano estratégico da JT que será discutido nacionalmente

19/05/2020 17h25, atualizada em 20/05/2020 11h02

Qual deve ser a missão, a visão e os valores da Justiça do Trabalho pelos próximos seis anos? Esse foi o principal tópico debatido durante a segunda Reunião de Análise de Estratégia (RAE) de 2020, realizada por videoconferência na última sexta (15) a fim de definir a proposta do TRT-SC para o Plano Estratégico da Justiça do Trabalho (2021 – 2026), que será discutido nacionalmente.

Sob a coordenação da presidente do Tribunal, desembargadora Lourdes Leiria, participaram da reunião gestores das áreas administrativa e judiciária, desembargadores e juízes de primeiro grau. Eles discutiram o tema a partir do resultado da pesquisa realizada na primeira semana de maio e de sugestões discutidas em duas videoconferências abertas realizadas com servidores e magistrados pela Secretaria de Gestão Estratégica (Segest).

Proposta

Inicialmente foi realizada uma análise do ambiente em que a Justiça do Trabalho está inserida, identificando os fatores externos e internos que podem influenciar na sua atuação. Foram elencados fatores como os sistemas informatizados (força), limitação orçamentária (fraqueza), parceria com outros órgãos (oportunidade) e redução do quadro de pessoal (ameaça).

Na sequência, o grupo concordou que a atual missão da Justiça do Trabalho deve ser mantida:  “Realizar Justiça, no âmbito das relações de trabalho, contribuindo para a paz social e o fortalecimento da cidadania”. 
 
Já o rol dos valores que orientam a atuação da JT recebeu novos itens, e a proposta é que fique desta forma: Acessibilidade, Celeridade, Efetividade, Ética, Imparcialidade, Inovação, Integridade, Segurança Jurídica, Sustentabilidade e Transparência.

Quanto à visão, ou seja, aonde a organização quer chegar, o grupo definiu como “Ser reconhecida perante a sociedade como Justiça célere e efetiva na pacificação social das relações de trabalho”.

A metodologia de trabalho adotada foi a do Balanced Scorecard (BSC), uma ferramenta de gestão e mensuração de indicadores desenvolvida na Universidade de Harvard e utilizada também pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Próximos passos

As etapas seguintes acontecerão nacionalmente. Os TRTs vão debater e consolidar suas propostas de acordo com seus portes, ou seja, três propostas serão levadas para a reunião final: uma dos tribunais de grande porte, outra dos de médio porte – cujo coordenador é o Regional catarinense, representado pelo juiz gestor estratégico de metas, Roberto Nakajo – e uma terceira, dos de pequeno porte.

A definição da missão, visão e valores vai acontecer em uma videoconferência conduzida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) com a participação dos coordenadores dos grupos de porte dos TRTs. Esse processo deve ser finalizado no primeiro semestre. No segundo, haverá a discussão dos objetivos estratégicos, metas e indicadores, seguindo o mesmo roteiro da primeira etapa: discussão regional, por porte e nacional.

Texto: Carlos Nogueira / Arte: Simone Dalcin
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