SIGA - TST quer uniformizar sistemas das áreas administrativas da Justiça do Trabalho

27/03/2007 18h22

Objetivando a uniformização dos sistemas das áreas administrativas da Justiça do Trabalho de todo o país, o Tribunal Superior do Trabalho - TST contratou o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) para o desenvolvimento do chamado Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGA). O SIGA vem para uniformizar os sistemas das áreas de patrimônio, almoxarifado, compras, contratos, recursos humanos, folha de pagamento, planejamento e execução orçamentária da Justiça do Trabalho de todo o país.

A contratação prevê o levantamento de dados no TST e em mais quatro Regionais, aí incluído o TRT catarinense, para a definição das funcionalidades do sistema informatizado. Desde a última segunda-feira (26), até o dia 03 de abril próximo, técnicos do CPqD percorrerão as secretarias, serviços e setores da área administrativa para a coleta de informações.

O projeto SIGA nasceu da busca de um sistema uniforme e padronizado, flexível a ponto de acomodar particularidades dos 24 TRTs brasileiros, mas coeso e integrado, que proporcione ganhos em termos de racionalidade, economia, celeridade e produtividade. O SIGA tem tudo para ser a materialização de uma das ações contidas no documento elaborado pela comissão de Diretores-Gerais Administrativos da Justiça do Trabalho, reunidos no Rio de Janeiro em outubro de 2003.

Apesar dos progressos já alcançados, o quadro da informatização na Justiça do Trabalho é o de falta de padronização e de incompatibilidade entre os sistemas dos diversos TRTs. A diversidade de tecnologias adotadas, de sistemas, de ferramentas de desenvolvimento e de bases de dados têm levado à duplicação de esforços e de aprendizagem.

Segundo dados coletados em 19 dos 25 tribunais da Justiça do Trabalho - TST mais 24 TRT’s - para verificação de como funcionam os sistemas administrativos, constatou-se a utilização de 15 linguagens de programação e 10 plataformas de bancos de dados diferentes, além da necessidade de 43 sistemas.

A diversidade de sistemas, linguagens e plataformas vêm causando um desnivelamento tecnológico entre os órgãos da JT. Enquanto alguns tribunais são atendidos por sistemas em todas as áreas do projeto, em outros somente funciona um sistema de folha de pagamento contratado de terceiros. Além disso, a coexistência de inúmeros sistemas com a mesma finalidade, mas implementados de formas diferentes, apoiados em tecnologias distintas e dotados de funcionalidades diversas, mostra-se incompatível com o projeto de modernização em curso na Justiça do Trabalho.

Maiores detalhes sobre o projeto podem ser obtidos aqui, ou pela intranet, na página da ASPLAN, link Projetos.

 

Ascom - 27.03.07, às 18h22min

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