Vai ser inaugurada nesta terça-feira (1º/06), às 10h, a nova sede da VT de Curitibanos. A unidade judiciária vai para a Rua Altino Gonçalves de Farias, 701, para ocupar uma área de 460 metros quadrados, construída num amplo terreno, que vai abrigar outros órgãos do futuro Pólo Judiciário da cidade. O investimento foi de R$ 977 mil, destacados do orçamento do TRT/SC e de acordo de cooperação com instituição financeira oficial.
A VT, instalada em 20 de agosto de 1993, sempre funcionou em imóvel alugado e está no atual endereço desde o início de 2002. Para o juiz Felipe Arthur Winter, titular da unidade, o prédio era totalmente inadequado, com falta de espaço, iluminação e ventilação. “Agora vamos para um local muito mais confortável e digno para se trabalhar”, resume.
O projeto demonstra a preocupação com normas de segurança, saúde e ergonomia, além de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Também contempla modernas concepções da arquitetura bioclimática, que objetiva o aproveitamento máximo de condições naturais, visando economia de energia elétrica.
Já pensando na futura implantação do Processo Virtual (Provi), foi providenciado um sistema de rede lógica, através de cabeamento estruturado, que proporcionará maior eficiência e confiabilidade ao sistema.
Movimentação
A jurisdição da vara trabalhista de Curitibanos compreende também os municípios de Brunópolis, Correia Pinto, Ponte Alta, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília, São Cristóvão do Sul e São José do Cerrito.
Além do juiz Felipe, atuam na unidade uma estagiária e 11 servidores. Eles atendem a uma população de 97,3 mil habitantes, que somam um Produto Interno Bruto (PIB) que gira em torno de R$ 1,1 bilhão.
A VT tem hoje 1,7 mil processos em tramitação. A grande maioria deles (72%) está na fase de execução, quando já não existe mais discussão e falta apenas o pagamento dos débitos para que seja arquivado.
O município
Primeiro núcleo populacional do planalto catarinense, Curitibanos nasceu como pouso dos tropeiros sulinos que levavam gado do sul para as capitanias do centro do país. Palco das revoluções Farroupilha e Federalista e da Guerra do Contestado, foi parcialmente destruída pelo fogo em 1914. A cidade foi incendiada por centenas de fiéis em protesto contra a ofensiva militar, nas cidades santas, contra a República e a propriedade privada de terras.
O município preserva um monumento construído em homenagem ao líder espiritual da Guerra do Contestado, João Maria D’Agostini, italiano nascido em 1801, eremita, respeitado pelas pessoas humildes devido aos seus ensinamentos e receitas de tratamentos naturais.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT/SC
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