Gestoras do Programa de Combate ao Trabalho Infantil recepcionaram e deram boas-vindas aos aprendizes, que receberam um kit da instituição
O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) deu início nesta sexta-feira (3) ao seu Programa de Aprendizagem. Na ocasião, a então presidente do Tribunal, desembargadora Lourdes Leiria, gestora nacional representante da região Sul, e a ex-vice-presidente, desembargadora Teresa Cotosky, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, recepcionaram os dez aprendizes contratados. Também compôs a mesa do evento o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Marcelo Goss Neves.
“No meu entendimento, a implantação do Programa de Aprendizagem no TRT-SC é uma das principais iniciativas desta Gestão. Ela coloca a instituição em um patamar de excelência, porque iremos contribuir com a formação de dez jovens aprendizes, adolescentes que terão a oportunidade de se profissionalizar e se qualificar ao mesmo tempo”, assinalou Lourdes Leiria. A ex-presidente destacou ainda que a iniciativa está alinhada à Agenda 2030 ao promover o desenvolvimento humano e a redução das desigualdades sociais.
Cada um dos aprendizes recebeu um kit com o guia da aprendizagem desenvolvido pelo TRT e outros itens educativos e de higiene. Para as sete meninas também foram entregues absorventes arrecadados por meio da campanha "Ciclo Digno - Combate à Pobreza Menstrual". Lançada no mês de novembro em âmbito interno do TRT-SC, por iniciativa da presidente por meio do Comitê de Incentivo à Participação Feminina Institucional, o objetivo da campanha foi arrecadar absorventes higiênicos para serem doados a mulheres em situação de vulnerabilidade social.
Contratação
Regulamentada pela Portaria Presi 392/2021, publicada no início de novembro, o Programa de Aprendizagem do TRT-SC tem o objetivo de proporcionar formação técnico-profissional metódica para o ingresso de adolescentes e jovens no mercado de trabalho. A contratação dos dez aprendizes foi feita pela RENAPSI - Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração, entidade sem fins lucrativos, que firmou contrato de aprendizagem com os jovens.
Os aprendizes que vão atuar na instituição têm entre 14 e 20 anos de idade, e além de terem anotação na CTPS, estão matriculados no ensino regular e em curso de aprendizagem de rotinas administrativas fornecido pela RENAPSI. A Rede foi quem selecionou os participantes do programa, dando prioridade a jovens em situação de vulnerabilidade ou risco social, conforme solicitado pelo Tribunal.
Os jovens também foram apresentados aos respectivos supervisores, que os acompanharão nas suas atividades.
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