Semana da Execução movimenta R$ 32 mi em três dias de atividades

Resultado já é o terceiro melhor em 12 edições, faltando ainda dois dias para serem contabilizados

23/09/2022 15h10, atualizada em 23/09/2022 15h46
Arte: Secom/TST

Nos três primeiros dias da 12ª Semana Nacional da Execução Trabalhista já foram movimentados R$ 32,7 milhões. O evento, que encerra nesta sexta (23/9), é um mutirão anual promovido pela Justiça do Trabalho com o objetivo de garantir o pagamento de dívidas judiciais das quais não cabem mais contestação.

Mesmo faltando ainda dois dias para contabilizar a soma final, o resultado já é o terceiro melhor em 12 edições do evento: em 2021 e 2020, respectivamente, foram garantidos R$ 40,5 e R$ 41 milhões - em 2021, ela foi realizada simultaneamente com a Semana da Conciliação.

Participam do evento as 60 varas do trabalho e os 15 centros de conciliação (Cejuscs) da Justiça do Trabalho catarinense, tentando agilizar a solução dos processos por meio de acordos ou atos de execução. Em torno de 2,6 mil pessoas, entre advogados e partes, tinham sido atendidas até quarta-feira (22).

Números

Durante os três dias, aconteceram 1,2 mil audiências de tentativa de conciliação em todo o estado, resultando em 425 acordos, um índice de 32,6% - considerado alto para os parâmetros da fase de execução. Do total movimentado, R$ 15,9 mi (49,6%) foram por meio de conciliação.

Além dos acordos, os recursos também foram obtidos através de leilões judiciais e bloqueios em contas bancárias, situação em que os juízes utilizam os convênios firmados pelo TRT-12 com diversas instituições, entre elas o Banco Central.

Também foram liberados 501 alvarás, documento que permite a advogados e partes receberem os créditos trabalhistas e sobre o qual não há mais nenhum tipo de questionamento. Eles representaram R$ 7,7 mi.

“Na semana do evento, os juízes fazem um esforço concentrado para a liberação de alvarás, procedimento que envolve alguns trâmites como atualização de cálculos, conferência das contas para depósito, elaboração dos ofícios e seu encaminhamento aos bancos, por exemplo”, explica o juiz Roberto Masami Nakajo, coordenador regional da Execução.

 

Texto: Carlos Nogueira
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