Organizado pelo TRT-12, evento reuniu laboratórios de inovação de 22 tribunais do trabalho a fim de propor soluções conjuntas aos principais problemas enfrentados pelos órgãos
Após três dias de imersão em palestras, painéis, discussão de projetos e rodadas de negociação, encerrou nesta sexta-feira (30) o Inova JT Summit 23. Promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), o evento reuniu representantes de laboratórios de inovação e das áreas de gestão estratégica de 22 TRTs. As atividades aconteceram no auditório do Ministério Público Estadual, que gentilmente cedeu o espaço para os cerca de 100 participantes.
Ao final da jornada, os TRTs estabeleceram diversas parcerias em mais de 20 projetos e iniciativas, criando um portfólio nacional de inovação. Eles vão desde a criação de uma metodologia de inovação para os laboratórios ao desenvolvimento de um super módulo de execução trabalhista.
Para o desembargador Paulo Pimenta do TRT-18 (GO), a iniciativa do TRT catarinense mostra que a instituição não está apenas inovando, como também disseminando práticas e ajudando os demais tribunais no alinhamento e na condução dos laboratórios.
“A experiência do TRT-12 compartilhada nesses três dias foi algo enriquecedor. O Summit propiciou trocas de conhecimentos que vão render bons frutos em termos de parcerias entre os diversos tribunais,” pontuou o ex-presidente do Coleprecor e atual coordenador da Comissão Permanente de Gestão do Laboratório de Inovação e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do TRT-18.
Construção coletiva
Inesquecível foi o termo encontrado pelo juiz Albeniz Martins e Silva Segundo, do TRT-8 (PA/AP), para definir o Inova JT Summit 23. “A experiência desses três é um reflexo do DNA catarina, de tratar bem, de ser educado e acolhedor. A ideia de unir os tribunais e os laboratórios é muito profícua e traz resultados”, afirmou Martins, que atua no Lab da 8ª Região.
A servidora Karla Motta, do TRT 21 (RN), disse que o evento superou as suas expectativas. “Uma grande entrega do Summit é a definição de um modelo de gestão da inovação para os laboratórios, como tratar o recebimento da demanda, a realização de oficinas, disseminação de informações. Tudo isso sendo construído de uma forma coletiva”, destacou a servidora, que é coordenadora de planejamento e gestão estratégica e gerente do laboratório Inova JT 21.
Corações pulsando
A coordenadora do Comitê Regional de Governança da Inovação do TRT-12, desembargadora Mari Eleda Migliorini, destacou a disposição de todos em ajudar a atualizar práticas e rotinas, em favor dos jurisdicionados.
“O pessoal arregaçou as mangas, participou, dialogou, fez parcerias. Se tivesse que resumir o resultado, eu diria que, a partir de agora, temos "um" laboratório de inovação na base da JT: distribuído, com unidades em cada tribunal, mas adotando métodos, vontade e ideias comuns, comunicando-se intensamente para, em conjunto, fazer da inovação uma prática corriqueira e natural na JT. São corações pulsando no mesmo compasso. Vibrações com os sucessos próprios e dos demais. Nasceu em Floripa, tenho certeza, a família JT da inovação”, concluiu a desembargadora.
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Texto: Luana Cadorin
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