TRT-SC realiza levantamento de danos e limpeza após as chuvas

Foram registradas ocorrências no prédio-sede, Fórum de Florianópolis e em varas do trabalho do litoral norte

17/01/2025 16h33, atualizada em 17/01/2025 17h27

O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) funciona em regime de plantão judiciário, nesta sexta-feira (17/1). A decisão de suspender o expediente regular foi tomada pelo presidente da instituição, desembargador Amarildo Carlos de Lima, após avaliação dos impactos das chuvas no estado nos dois últimos dias e o comprometimento da segurança no deslocamento dos magistrados, servidores, estagiários e aprendizes.

Na capital, o prédio-sede do Tribunal registrou alagamento na garagem, com a água atingindo cerca de 30 centímetros nos pontos mais baixos. Apesar do acionamento das bombas de drenagem, elas não foram suficientes para conter o volume de água vindo da rua. O escoamento completo se deu ao final desta quinta-feira.

Por segurança, o grupo gerador que atende as cargas críticas foi desativado temporariamente. Houve o desligamento preventivo da central de dados (datacenter) para evitar o comprometimento dos sistemas utilizados pela justiça trabalhista, como o PJe. O religamento da central ocorreu nesta sexta-feira, porém os sistemas periféricos ainda passam por ajustes para garantir a estabilidade.
 

Sem vazão
 

Os fossos dos elevadores também foram inundados, exigindo a desativação temporária dos equipamentos e a contratação de manutenção para limpeza e reinstalação. Houve entrada de água no Memorial e no corredor de ligação entre os edifícios, no térreo, e o surgimento de goteiras e infiltrações na Presidência e no hall do 11º andar, devido à entrada de água pelo pavimento superior. A canalização do telhado não conseguiu dar vazão ao grande volume de chuva, que chegou a quase 200 mm em três horas.

Os elevadores serão avaliados pela empresa de manutenção no decorrer deste sábado (18/1) e deverão voltar a operar normalmente. Em relação às goteiras, a equipe da Coordenadoria de Manutenção (CMAN) aguarda a secagem das infiltrações para efetuar um conserto mais efetivo, de forma a eliminar as causas e reparar o que foi danificado.
 

Um metro e meio de água


No Fórum Trabalhista de Florianópolis, a situação foi ainda mais complicada: a garagem do subsolo foi inundada, devido ao elevado volume de água que vinha da rua Almirante Lamego, com a água atingindo 1,5 metro de profundidade. As bombas de drenagem foram acionadas, mas também não conseguiram dar vazão ao volume extraordinário.

O portão de acesso à garagem teve a fonte de alimentação do motor de acionamento queimada por causa da força da água. Outros danos incluíram inundações no hall do térreo e na sala da agência do Sicoob, além da quebra de vidros no muro frontal da avenida Beira-Mar.

“As equipes de limpeza, manutenção e obras foram incansáveis, atuando de forma preventiva para que o acúmulo de água não causasse ainda mais estragos”, destacou a diretora da Secretaria Administrativa (Secad), Fernanda Gomes Ferreira. As equipes da Secad seguem no levantamento das informações pelo interior do estado.  

No Foro, o portão foi reposicionado e está operando manualmente, com previsão de reativação automática na segunda-feira (20/1), assim como a limpeza da garagem. A substituição dos vidros quebrados também será realizada ao longo da próxima semana.


Avaliação no interior


As equipes da Secad também estão consultando as unidades judiciárias dos municípios que estiveram na rota da tempestade - Navegantes, Balneário Camboriú, Itapema, São José, Palhoça, Imbituba e Almoxarifado. As principais ocorrências relatadas até o momento foram goteiras e infiltrações.

A equipe da CMAN efetuará uma análise mais efetiva na próxima semana para apurar outros problemas como lâmpadas queimadas, ralos entupidos ou pontos com água acumulada para solucioná-los.

 

Texto: Camila Collato
Secretaria de Comunicação Social - TRT/SC
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