Hospital de Capinzal vai receber EPIs adquiridos com recursos de ação civil pública

15/04/2020 14h40, atualizada em 17/12/2020 15h15

A Vara do Trabalho de Joaçaba destinou R$ 24,6 mil ao Fundo Municipal de Saúde de Capinzal, região meio-oeste de Santa Catarina, para compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais do Hospital Nossa Senhora das Dores, de Capinzal.

O valor é referente a um saldo existente em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-SC) contra uma madeireira da região. O despacho foi assinado pela juíza titular da Vara, Ângela Konrath, e atende a pedido do próprio MPT-SC, seguindo recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público de reverter os valores decorrentes das ações propostas pelo MPT em todo o Brasil para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

A compra dos EPIs (toucas, máscaras cirúrgicas, aventais e máscaras de proteção facial total) ficará a cargo da Secretaria de Saúde de Capinzal. O Hospital Nossa Senhora das Dores foi indicado pelo Fundo de Saúde porque começará a receber pacientes suspeitos de Covid-19 vindos de Joaçaba, município vizinho e considerado o principal polo econômico da região meio-oeste. 

A ideia é que os casos mais leves sejam transferidos para Capinzal, a fim de que o Hospital Universitário Santa Terezinha, de Joaçaba, fique com os pacientes mais graves. Embora até terça-feira (14) Capinzal não tivesse registrado nenhum caso do novo coronavírus, segundo o último Boletim Epidemiológico do Governo do Estado, o município é sede de uma unidade frigorífica da BR Foods, que emprega 4,1 mil pessoas e está funcionando com quadro reduzido.

Para a juíza Ângela Konrath, a pandemia fez o mundo ver a fragilidade e a importância dos serviços públicos de saúde. “Unir esforços e recursos no combate ao coronavírus é uma urgência imposta a todos nós, e o Judiciário está atento e comprometido com a população, destinando verbas à saúde pública e adotando medidas preventivas ao contágio. O que temos de mais valioso é a saúde. E o tempo só tem sentido se tivermos saúde para viver”, conclui a magistrada.
 

 

Texto: Clayton Wosgrau / Foto: Banco de imagens
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