Desembargador Edson Mendes se aposenta do TRT-SC

Magistrado foi presidente do Tribunal no biênio 2014/2015 e responsável pela implantação do PJe-JT em mais da metade das unidades do Estado

06/07/2017 16h45
Desembargador Edson Mendes de Oliveira
Desembargador ingressou na magistratura trabalhista em 1987 e também foi corregedor, além de presidente


Aposentou-se após quase 30 anos de dedicação à Justiça do Trabalho o desembargador e ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) Edson Mendes de Oliveira. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União na segunda (3).

Durante o biênio que esteve à frente da Justiça do Trabalho catarinense (2014-2015), o desembargador cumpriu a missão de expandir de 23 para 60 o número de unidades com o Processo Judicial Eletrônico (Pje), concluindo a instalação do sistema na jurisdição. “Foi um desafio gigante, pois pegamos um período em que o sistema ainda não estava estabilizado e passava por diversas melhorias”, lembrou.

Edson Mendes também deu continuidade a projetos iniciados nas gestões anteriores, como a construção de novas sedes próprias. “Apesar das inúmeras tarefas que envolvem o dia a dia da Administração, acho que conseguimos obter resultados satisfatórios graças ao diálogo franco e permanente que mantivemos com magistrados e servidores, tanto de primeiro quanto de segundo graus”, observou.

Formado em Letras (inglês) e Direito, Edson Mendes de Oliveira ingressou na magistratura do trabalho em 1987, tendo atuado em Chapecó, São Miguel do Oeste e Concórdia, como juiz substituto, e nas unidades de Joinville, Balneário Camboriú, Itajaí e Florianópolis, como titular. Em 2006 chegou ao Tribunal, onde foi diretor da Escola Judicial e corregedor antes de assumir a Presidência em dezembro de 2013.

Despedida e planos

Após a publicação do ato de sua aposentadoria, o desembargador recebeu manifestações de colegas e servidores que o deixaram emocionado. “Só me resta agradecer de coração a todos e dizer-lhes que, nesta fase difícil da vida nacional, não esmoreçam, pois, como magistrados, estamos sempre sendo observados, avaliados e também julgados pela sociedade à qual servimos”, assinalou.

Na aposentadoria, Edson Mendes deseja dedicar-se com mais ênfase à vida pessoal, com a companhia da família e amigos, e ao aperfeiçoamento cultural, aprendendo novas línguas, lendo outros livros e conhecendo novos lugares. “Acho que já está de bom tamanho, não?”, concluiu.

 

 

 

 


Texto: Luana Cadorin / Foto: arquivo Secom
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