Para diretora do FMI, países conspiram contra mulheres no mercado de trabalho

26/02/2015 15h22, atualizada em 23/06/2020 18h16

Primeira mulher a ocupar o cargo máximo dentro do FMI (Fundo Monetário Internacional), Cristine Lagarde expressou preocupação com a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e destacou a importância de fortalecer o papel da mulher em instituições financeiras globais, reportou The Guardian nesta terça-feira (24/02).

“Em muitos países há uma série de restrições legais que conspiram contra as mulheres para que elas deixem de ser economicamente ativas”, criticou a diretora francesa, acrescentando que uma maior presença da mulher no mercado poderia melhorar o desenvolvimento e o crescimento econômico que o mundo busca.

De acordo com o órgão financeiro internacional, pelo menos 188 Estados-membros apresentam legislações que trazem obstáculos ao sexo feminino no âmbito do trabalho. Mali e Iêmen estão entre os países com as piores performances em índices de igualdade de gênero.

Em um artigo lançado nesta semana, o FMI também afirmou que 90% das nações têm pelo menos uma restrição legal baseada em gênero e 28 países têm 10 ou mais legislações da mesma ordem. Isso inclui limitações nos direitos de propriedade concedidos às mulheres e normas que permitem que os maridos proíbam suas mulheres a trabalhar em determinadas profissões.

Em análises anteriores, o órgão já havia revelado que uma mesma quantidade de mulheres a de homens no mercado de trabalho poderia resultar em um aumento econômico significativo. Comparando em diferentes países, o FMI mostra que tal medida representaria um crescimento de 5% nos Estados Unidos, 9% no Japão e 34% no Egito, por exemplo.

 

Fonte: Portal DMT

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