Presidente Lourdes Leiria debate propostas de metas em reunião nacional do Judiciário

26/08/2020 18h29, atualizada em 26/08/2020 18h43

A presidente do TRT-SC, desembargadora Lourdes Leiria, participou nessa terça e quarta-feiras (25 e 26) da 2ª Reunião Preparatória para o 14º Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento, realizado de forma virtual, teve como objetivo apresentar as propostas de metas nacionais dos ramos da Justiça para 2021 e as ferramentas de gestão elaboradas, além da divulgação dos dados do Relatório Justiça em Números 2020 (ano-base 2019). 

A abertura contou com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional do Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, e da presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi. Participaram do Encontro os presidentes dos tribunais, integrantes da Rede de Governança Colaborativa do Judiciário, responsáveis pela área de Gestão Estratégica e servidores da área de estatística. Da JT-SC, além da presidente, participaram o juiz gestor de estratégia e metas, Roberto Masami Nakajo, e a diretora da Secretaria de Gestão Estratégica, Fernanda Ferreira.

Durante o encontro, o CNJ lançou o Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SisbaJud), que substituirá o BacenJud nos procedimentos de penhora on-line de créditos para pagamento de dívidas reconhecidas na Justiça. Também foi apresentado o Relatório Justiça em Números 2020, com o detalhamento da estrutura e da litigiosidade do Judiciário em 2019, além de indicadores que subsidiam a gestão judiciária brasileira, como força de trabalho, despesas e movimentação processual, entre outros dados.

Paridade nacional

Nesta quarta, foram realizadas reuniões setoriais por ramo do Judiciário. Na pauta da Justiça do Trabalho, a proposição de metas para que se obtenha, num futuro próximo, um equilíbrio da atividade jurisdicional dos Regionais do país.

“O que se busca é o estabelecimento de metas de forma que, em 2026, a JT tenha índices equivalentes de produtividade, taxas de congestionamento, execução e conciliação, ou seja, que todos os TRTs atinjam determinado patamar dentro dos próximos anos”, assinalou o juiz Roberto Nakajo.

 

Texto: Camila Velloso / Foto: site CNJ
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