Novo planejamento estratégico prevê ampla participação de servidores e magistrados

Intenção é que processo de elaboração da estratégia não seja dissociado de ações concretas

25/07/2014 18h27

O novo planejamento estratégico da Justiça do Trabalho catarinense deverá ter ampla participação de servidores e magistrados e também de instituições que compõem o sistema de Justiça, como o Ministério Público do Trabalho e a OAB-SC. Essa foi a principal diretriz extraída da primeira reunião da Administração sobre o assunto, realizada na quarta-feira (23) e que contou com a participação dos três desembargadores que ocupam os cargos de presidente, vice e corregedor do TRT catarinense.
 

Reunião do planejamento estratégico
Primeira reunião definiu diretrizes da Administração para o novo planejamento estratégico da Justiça do Trabalho catarinense


O planejamento estratégico é responsável por orientar a atuação de qualquer organização, seja pública, privada ou terceiro setor. Em torno da missão, visão e valores institucionais são estabelecidos objetivos estratégicos, que se desdobram em ações e projetos – geralmente a parte do planejamento mais visível pelo público interno e pela sociedade. Tudo isso fica consolidado num documento, o Plano Estratégico, para ser implementado em prazo definido. O plano atual, implantado em 2009 e que ficou conhecido como Planejar, expira este ano.

Existem vários modelos de planejamento estratégico, segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplan), que chegou inclusive a fazer uma pesquisa junto aos demais regionais para saber qual proposta de elaboração está dando melhores resultados. “Para definir o nosso modelo, levamos em conta o tempo disponível, orçamento e participação de servidores, magistrados e instituições parceiras, subsidiado por trabalho técnico prévio”, informa a diretora da Seplan, Fernanda Gomes Ferreira.

A ideia é deixar tudo muito claro e transparente. Tanto assim, que uma das primeiras etapas será a elaboração de uma portaria específica, que definirá, entre outros aspectos, o momento e a forma como ocorrerá a participação do público no planejamento. O que já se sabe, de antemão, é que servidores e magistrados vão poder, por meio de votação, escolher diretamente missão, visão, valores e objetivos estratégicos. “O planejamento precisa ser a força motriz de mudança de comportamento”, afirma o gestor estratégico e de metas, juiz Alexandre Ramos.

Uma das novidades é que a condução do planejamento estratégico para os próximos seis anos (2015 a 2020) não ficará restrita ao Comitê de Gestão Estratégica. Foi definida uma Rede de Governança Corporativa que, além do Comitê, será composta pela Rede de Priorização do Primeiro Grau e pelos juízes auxiliares da Presidência, Irno Ilmar Resener e José Lúcio Munhoz. Vale lembrar que a Rede de Primeiro Grau é composta por três juízes e dois servidores eleitos recentemente pelas respectivas categorias, o que fortalece ainda mais o caráter democrático que se está pretendendo dar ao planejamento estratégico.

Por sugestão da desembargadora Viviane Colucci, a Ouvidoria também terá papel destacado, com sua inclusão no Comitê de Gestão Estratégica. De acordo com a vice-presidente, essa medida é importante porque o Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho vem discutindo a proposição de mudanças nas ouvidorias dos tribunais, inclusive com a possibilidade de se tornarem estruturas não subordinadas a membros integrantes da Administração.

Pensamento e ação

Uma das principais preocupações da Administração é que o planejamento não seja dissociado da ação concreta. Em razão disso, a intenção é que todo o processo não leve mais do que seis meses para ser concluído, finalizando em março de 2015 com a homologação pelo Tribunal Pleno. “É importante que todos entendam que o planejamento estratégico nem sempre surte um resultado imediato”, alerta o presidente do TRT-SC, desembargador Edson Mendes de Oliveira. Por isso mesmo, haverá um momento em que o público interno poderá propor ações estratégicas concretas.

O corregedor do TRT-SC lembrou que o atual planejamento estratégico irá passar por uma avaliação final, além das frequentes reuniões de análise estratégica (RAEs). “Antes de mais nada, para corrigir o rumo, precisamos nos questionar sobre o que fizemos: se fomos parceiros, se caminhamos juntos.”, ponderou o desembargador Gracio Petrone.

Além dos magistrados Edson Mendes, Gracio Petrone,Viviane Colluci e Alexandre Ramos, também participaram da reunião a secretária-geral da Presidência, Christiane Odebrecht; a secretária da Corregedoria, Renata Rosa; o diretor-geral, Ageu Raupp; a diretora e parte da equipe da Seplan e o assessor de comunicação social, Vanderlei Ricken.

 

 


Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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