Oficina de Planejamento Participativo vai definir novo mapa estratégico da Justiça do Trabalho catarinense

04/11/2014 15h37
Mesa de aberetura da Oficina de Planejamento Participativo com o juiz Alexandre Ramos e os desembargadores Edson Mendes, Viviane Colucci e Gracio Petrone


Começou nesta terça-feira (4) a 1ª Oficina do Planejamento Participativo do TRT-SC, que pretende elaborar o mapa estratégico da Instituição para os próximos seis anos (2015-2020). Durante dois dias, um grupo de 23 magistrados e servidores integrantes dos comitês de Gestão Estratégica e de Atenção Prioritária à Primeira Instância vão se reunir para definir a missão, a visão, os valores e os objetivos estratégicos da Justiça do Trabalho catarinense.

O trabalho está sendo auxiliado pela servidora Christine Ribeiro Gili, secretária de Gestão Estratégica do TRT da 23ª Região (TRT-MT), e o evento acontece na Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Amatra 12). De acordo com a Seplan, a experiência e a colaboração de Christine supre a contratação de uma consultoria especializada.

O presidente do TRT-SC, desembargador Edson Mendes de Oliveira, abriu a reunião dizendo que o planejamento não pode, em hipótese alguma, ficar no papel. “É uma oportunidade única para que possamos corrigir rumos e consertar aquilo que não está tão bom. Enfim, tenho certeza que as definições que tomarmos aqui servirão de orientação para esta e para as próximas administrações”, ressaltou.

Juiz Alexandre RamosComo planejar o Judiciário ao mesmo tempo em que ele enfrenta uma avalanche de 95 milhões de processos é o grande desafio do Planejamento Estratégico nacional, na avaliação do juiz Alexandre Ramos, gestor estratégico e de metas do TRT-SC. “Uma coisa é certa: se continuarmos fazendo mais do mesmo não vamos melhorar essa situação. Com certeza o trabalho será feito, mas a que custo?”, indagou, referindo-se aos casos cada vez mais frequentes de adoecimento de juízes e servidores país afora.

Consulta pública

A base das discussões nesses dois dias será o resultado da consulta pública realizada de 3 a 22 de outubro com servidores, magistrados e sociedade. Para tanto, os participantes da Oficina receberam dois relatórios da Secretaria de Planejamento: um bruto, com as estatísticas e todas as observações de quem respondeu ao questionário, e um analítico, em que a Seplan agrupou os principais pontos fortes, pontos fracos, oportunidade e ameaças apontados pela pesquisa.

É importante destacar que as decisões tomadas durante a oficina podem manter alguns elementos do planejamento atual. Talvez seja o caso da missão institucional, por exemplo, já que para 80% do público interno e 60% do público externo que participaram da pesquisa a missão atual - Realizar Justiça com celeridade e efetividade no âmbito das relações de trabalho – representa a razão de ser da Justiça do Trabalho catarinense. As propostas de alteração recebidas, no entanto, sugerem a inclusão dos seguintes conceitos na missão: qualidade, paz social e promoção da cidadania.

A próxima etapa do Planejamento Participativo será no começo de 2015, com a definição das metas e iniciativas que serão adotadas para alcançar os objetivos estratégicos da instituição.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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