Novo presidente do TST e do CSJT anuncia mudanças em sua gestão

07/03/2013 17h29

“Vim aqui começar a mostrar a que viemos”. Com essas palavras, o novo presidente do TST e do CSJT, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, deu início ao pronunciamento que fez aos presidentes e corregedores dos TRTs, presentes à 1ª Reunião do Coleprecor deste ano.

Antes de tratar especificamente de uma série de temas de interesse do judiciário trabalhista, o novo presidente anunciou que a principal mudança será “no modo de encarar as coisas”, que inclui o que chamou de ritmo mineiro: “Tenho pressa pra chegar por isso ando devagar”, explicou. O ministro Carlos Alberto apontou que hoje não se administra sem plano estratégico e que o atualmente vigente no TST vai até o fim de 2013, ao qual se dará sequência.

Com relação ao Processo Judicial Eletrônico (PJe), o novo presidente anunciou que a política de implantação do sistema foi alterada, ficando a cargo dos Regionais a decisão de instalar em novas unidades desde que cumprindo os requisitos estabelecidos pelo CSJT. Ele apresentou a equipe que dará continuidade a esse projeto, entre os quais o desembargador Ricardo Mohallem, que coordenou o Comitê Gestor Regional do PJe do TRT da 3ª Região, e o juiz José Hortêncio Ribeiro Júnior, anteriormente responsável pela implantação do PJe no TRT da 23ª Região, onde ocupava a função de Juiz Auxiliar da Presidência.

Ainda quanto ao PJe, informou que está prevista para 2013 somente a instalação de duas versões com novas funcionalidades: uma em julho e outra em dezembro. Foi anunciada também a adoção de uma política de comunicação em relação ao sistema, com a divulgação de informações do que foi realizado, o que está sendo feito e as alterações que estiverem sendo programadas.

Quanto aos pontos a serem solucionados no sistema que está em funcionamento, foi divulgada a criação de uma força tarefa para nos próximos 30 ou 40 dias dar respostas às demandas atualmente em aberto. “Nossa prioridade é dar essas soluções, estabilizando a versão em uso. A diretriz do ministro Carlos Alberto é que a implantação do PJe seja um efeito da credibilidade que o sistema alcançará”, afirmou o juiz José Hortêncio, ao apresentar o plano de ação do PJe.

 

 
Fonte: Coleprecor

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