CNJ inicia Censo Nacional do Poder Judiciário

27/08/2013 13h35

A ministra Maria Cristina Peduzzi, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) convocou os 272 mil servidores do Judiciário brasileiro para o I Censo Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo órgão e aberto oficialmente nessa segunda-feira (26/8), em cerimônia no plenário do Conselho. “Não se trata apenas de um movimento estatístico; os dados se transformarão em conhecimento. Saber quem são os magistrados e servidores possibilitará que formemos uma rede, uma comunidade pela Justiça. E a excelência na prestação jurisdicional depende da excelência dos servidores e dos magistrados”, afirmou.

O conselheiro Emmanoel Campelo, também presente na cerimônia de abertura do Censo do Poder Judiciário, reforçou a importância do questionário pioneiro, lembrando que ele servirá como diagnóstico humano da Justiça. “É uma fotografia inédita do Judiciário, que permitirá ao CNJ traçar metas que atinjam sua função maior que é a de alcançar a excelência na prestação jurisdicional”.

O Censo Nacional do Poder Judiciário pretende traçar um perfil dos magistrados e dos servidores de todos os órgãos da Justiça e ficará à disposição dos servidores por 45 dias.

Com aproximadamente 26 perguntas, o questionário está disponível aos servidores efetivos, comissionados ou requisitados ao Judiciário na página do CNJ na Internet. Para responder, acesse:http://www.cnj.jus.br/censo. Posteriormente, outro questionário será disponibilizado apenas aos magistrados.

“Pretendo ser um dos primeiros a responder o questionário destinado aos juízes e desembargadores”, afirmou o conselheiro Guilherme Calmon, para quem o Censo é a possibilidade concreta de aperfeiçoamento dos serviços da Justiça. “A vocação principal do CNJ é apresentar políticas públicas no âmbito do Judiciário que permitam o melhoramento da prestação jurisdicional, mas para pensar políticas, é preciso conhecimento. O censo faz parte da iniciativa desse conhecimento; é fundamental nessa empreitada”, enfatizou Calmon.

As informações coletadas no questionário são sigilosas e só serão divulgadas em estatísticas.

 


Fonte: Conselho Nacional de Justiça

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