Os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) destacaram-se no número de respostas dadas ao Censo Nacional do Poder Judiciário. Nos primeiros 10 dias da pesquisa, 12,3 mil servidores da Justiça do Trabalho responderam às perguntas elaboradas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) até o fim da manhã desta quinta-feira (5/9). O número representa 29,2% dos servidores desse ramo do Judiciário, que tem 42.188 mil detentores de cargos efetivos, comissionados ou requisitados.
O Censo do CNJ pretende conhecer o perfil dos servidores do sistema judiciário brasileiro e sua opinião sobre questões relevantes do trabalho. Os resultados do levantamento deverão nortear os tribunais e o CNJ na elaboração de políticas públicas que melhorem a prestação dos serviços judiciais aos brasileiros. Ao todo, já responderam ao Censo 80,8 mil servidores.
Segundo o relatório de acompanhamento do Censo, dos 24 tribunais trabalhistas do país, o TRT da 1ª Região está em 1º lugar, com 57% de questionários respondidos (2.209). O número surpreendeu o desembargador Cesar Marques, presidente da Comissão do Censo do TRT 1.
Mobilização – "Não imaginávamos uma adesão tão expressiva. Mas fizemos um trabalho intenso de convencimento do servidor voltado para a importância de o CNJ conhecer o servidor do Judiciário. Dissemos para serem sinceros e encaminhei para todos os chefes de seção a orientação para que mobilizassem suas equipes. Eles entenderam e participaram", afirmou o desembargador.
De acordo com a assessora de comunicação do TRT 1, Alessandra Martins, a intranet também foi essencial para incentivar o servidor a participar do censo. "O público tem medo de dar sua opinião, ainda que seja de forma sigilosa", disse. Segundo Alessandra, para que os servidores se sentissem mais à vontade, foram publicadas matérias com linguagem simples e direta e foi reforçado o caráter sigiloso e seguro do questionário do CNJ.
Este é o primeiro censo focado no Poder Judiciário brasileiro. O questionário está sendo aplicado em todas as unidades judiciárias do País por meio eletrônico.
Fonte: Agência CNJ de Notícias