Coordenadores da área de Comunicação Social, assessores de imprensa e jornalistas dos tribunais brasileiros estiveram reunidos na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), nesta segunda-feira (13/8), em Brasília, para debater e aprovar as estratégias de Comunicação para a divulgação da VII Semana Nacional da Conciliação, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que está programada para se realizar de 7 a 14 de novembro em todo o país.
Apresentadas pelo secretário de Comunicação do CNJ, Marcone Gonçalves, as ações deverão atingir principalmente homens e mulheres da nova classe C e também deverão fortalecer no imaginário popular a ideia de que fazer acordos não é perder na Justiça. “Conciliar não é abrir mão de seus direitos; mas fazer Justiça também. Essa idéia deve se tornar algo natural para a nossa sociedade”, reforçou o secretário, que reconhece que a cultura da conciliação ainda não está plenamente estabelecida no Brasil. “Em comparação com outros países, o índice de conciliações no Brasil é baixíssimo”, afirmou.
O público-alvo da estratégia de Comunicação para o fortalecimento da cultura de conciliação no país também é focado nas pessoas com processos em andamento nos ramos da Justiça comum, Justiça trabalhista e em ações contra o setor público. Para isso, a campanha deverá ser veiculada em TVs, rádios, jornais e nas chamadas mídias sociais da Internet. Consideradas fundamentais no fortalecimento da cultura de conciliação, segundo dados apresentados na reunião, essas novas mídias chegam a alcançar quase 50% da população, sobretudo a chamada população segmentada – como advogados e juízes.
Mídias sociais – “Atualmente, cerca de 60 tribunais estão presentes nas novas redes; com isso, as mensagens podem chegar a alcançar mais de 1,5 milhão de usuários diretos, com expectativa de alcance de 42 milhões de pessoas”, afirmou o coordenador da Comunicação Institucional do CNJ, Tarso Rocha.
A fim de fortalecer a campanha da conciliação dentro dos próprios tribunais, até o dia 1ª de setembro cada tribunal deve disponibilizar em sua página principal, um serviço para que o cidadão possa procurar a área de conciliação. Sob o título “Eu quero conciliar”, as informações deverão ser disseminadas entre todos os servidores. “Para que a campanha dê certo, os funcionários precisam conhecê-la”, alertou o secretário Marcone Gonçalves.
Cartilha – Também foi aprovada a elaboração de uma cartilha com informações básicas sobre a conciliação, onde cada tribunal poderá incluir seus dados. Para ajudar na confecção e distribuição das mensagens e artes, o núcleo de Comunicação do CNJ estará à disposição de todos os tribunais para fazer peças em formatos específicos (GIFs e imagens) e para inserir as marcas de cada tribunal nos cartazes, banners, cartilhas e demais mídias.
Para o envio de marcas, os tribunais deverão encaminhar seus pedidos para tarso.rocha@cnj.jus.br. Também está sendo aguardada a finalização de três filmetes televisivos, que serão veiculados nacionalmente entre 19 de setembro e 14 de novembro. Após a campanha, estão programadas a confecção de uma revista e de um relatório especial com dados sobre os resultados em Comunicação conseguidos ao longo da campanha.
As ações do CNJ para a área de Comunicação em relação a este setor foi recebida com entusiasmo pelos demais jornalistas, representantes da Comunicação dos tribunais. “Estabelecer com antecedência estratégias para essa divulgação é fundamental para fazermos uma grande campanha de conciliação em 2012, superando os números da Campanha observados no ano anterior”, reforçou David Lobo, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).
Fonte: Agência CNJ de Notícias