Administrador da Aflov demonstra interesse na formalização de acordo

Dívidas somam R$ 2,8 milhões, mas instituição só tem R$ 50 mil

28/10/2014 18h40
Juiz Alexandre na Aflov
Administrador Aroldo explica a situação atual da Aflov ao juiz Alexandre e servidores


O juiz Alexandre Ramos, da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis, recebeu na tarde desta terça-feira (28) o atual administrador judicial da Associação Florianopolitana de Voluntários (Aflov), Aroldo Benjamin Ouriques Filho, que pediu a reunião na tentativa de formalizar acordos em ações trabalhistas.

São cerca de 200 ex-funcionários e as condenações somam R$ 2,8 milhões. A instituição só tem R$ 50 mil e pretende quitar as dívidas dos que trabalhavam nos estacionamentos e na própria administração. O juiz Alexandre solicitou que ele faça um relatório detalhado e todos devem ser intimados para uma audiência.

Também participaram da reunião os servidores Claudio Paiva Nascimento e Luiz Fernando Meurer, do Núcleo Permanente de Conciliação e Apoio às Unidades Judiciárias de 1ª Instância (Conap), além de Juliana Fortunato Fernandes, diretora da 6ª Vara.

A Aflov

A Aflov é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1980. O objetivo é desenvolver projetos, programas e ações voltados à área de assistência social do município. Para mantê-los, usava recursos arrecadados em sete áreas públicas cedidas, nas quais funcionavam estacionamentos. Além disso, eram mantidos diversos convênios com a Prefeitura, por meio dos quais a instituição contratava mão de obra e o município fazia o ressarcimento. Trabalhando desta forma, a Aflov chegou a ter 1,3 mil empregados, principalmente do Samu.

No final de 2012, e da então administração municipal, muitos convênios foram encerrados e as áreas cedidas foram reduzidas a duas – que também já foram solicitadas de volta.

Hoje, a instituição têm 150 funcionários e a receita mensal sequer quita os salários. Segundo o administardor judicial, não pode dispensar nenhum por falta de dinheiro para pagar as verbas rescisórias.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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