O presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro João Oreste Dalazen, autorizou a implementação de uma série de ações para modernizar a Justiça do Trabalho. As medidas têm como objetivo adequar a estrutura tecnológica atual aos sistemas em desenvolvimento para o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT).
Cerca de 16.500 microcomputadores, com dois monitores, deverão ser adquiridos para renovação de um terço do parque tecnológico. Além disso, dentro de uma política de melhoria da infraestrutura de segurança, serão também renovados os servidores de rede, storages e ferramentas de realização automática de backup, para ampliação e aprimoramento da capacidade de armazenamento de dados, com a garantia de cópias redundantes de proteção.
Para acelerar a criação de módulos específicos, foi autorizada a descentralização de recursos para contratação de fábricas de softwares. As empresas especializadas auxiliarão o CSJT e vão atuar no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) no desenvolvimento de novas funcionalidades para o 2º grau e no Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) no desenvolvimento de algumas funcionalidades imprescindíveis para a fase de conhecimento de 1º grau e de uma versão simplificada do módulo de execução. Os trabalhos serão supervisionados pela coordenação executiva e gerência técnica do PJe-JT.
Outra medida aprovada foi a implementação de uma central de atendimento de sistemas nacionais, para dar suporte aos usuários de sistemas de tecnologia da informação, tanto a servidores, juízes e advogados. Inicialmente, a central de atendimento prestará informações sobre o sistema de peticionamento eletrônico (E-Doc). Em seguida, será expandido para o Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho, PJe-JT e demais sistemas nacionais.
Modelo testado
Vale lembrar que esse modelo de implantação, com centrais de atendimento, já é uma realidade dentro do projeto Provi, o processo virtual da Justiça do Trabalho de Santa Catarina. Elas estão instaladas nos foros de Florianópolis e São José, onde o Provi já funciona, e têm como objetivo auxiliar os advogados em questões práticas do peticionamento e do processo eletrônico.
É importante destacar que o Provi não é um sistema concorrente ao PJE. O que irá acontecer, mais cedo ou mais tarde, é uma convergência entre ambos. Mesmo que acabe sendo incorporado pelo PJE, o Provi vem cumprindo um importante papel de auxiliar a transição do papel para o ambiente virtual, além de deixar como herança um modelo de implantação amplamente testado.
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Fonte: Conselho Superior da Justiça do Trabalho, com informações da
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