Laudo divulgado na terça-feira (29/7) revelou que o dentista Cezar Ferreira morreu de arritmia cardíaca sob custódia policial
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), Amarildo Carlos de Lima, enviou um ofício nesta quarta-feira (30/7) ao secretário de estado de Segurança Pública, coronel Flávio Rogério Pereira Graff, requerendo “rigorosa apuração das circunstâncias” que envolveram a morte do servidor Cezar Maurício Ferreira, dentista do TRT-SC.
Cezar morreu no dia 19, às 7h40, numa cela de delegacia, devido a uma arritmia cardíaca, conforme laudo divulgado pela Polícia Científica na terça-feira (29/7). Ele foi levado para a delegacia na noite do dia 18 por policiais que confundiram os sintomas cardíacos com “embriaguez”, mesmo sem que ele tivesse conseguido fazer o teste de bafômetro. Durante todo o período que esteve preso, Cezar não recebeu atendimento médico.
No ofício, o presidente destaca a “dedicação, o zelo profissional e o elevado espírito público” do servidor, reforçando que “as circunstâncias que envolveram sua morte são de extrema gravidade e despertam grande preocupação institucional”.
Por fim, Amarildo de Lima requer que as “possíveis falhas operacionais sejam efetivamente apuradas, com eventual responsabilização de seus agentes”, para que outras pessoas não venham a ser vítimas do mesmo “infortúnio”.
Texto: Secretaria de Comunicação Social
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