Exposição sobre mulheres que superaram violência doméstica fica até dia 30/3 no TRT-SC

17/03/2025 16h47, atualizada em 18/03/2025 14h37

O que é 

Exposição de 27 quadros de mulheres, todas vítimas de violência doméstica, atendidas pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de São José, vinculada à Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC).

A exibição, aberta ao público, integra a programação do TRT-SC para o Mês da Mulher, que contará com outras atividades alusivas à data até o final de março. 

A promoção é da Escola Judicial (Ejud-12), em parceria com o Programa de Prevenção, Orientação e Apoio a Magistradas e Servidoras em Situação de Violência Doméstica e Familiar, que é mantido pela Ouvidoria.

 

Autores

  • As fotos foram registradas pelos alunos da Escola de Fotografia Câmera Criativa.

 

Período

  • De 14 a 30 de março de 2025. 

 

Local:

  • Hall do prédio sede do TRT-SC.
  • Endereço: Rua Esteves Júnior, 395, Centro - Florianópolis/SC
     
Fotografia de uma exposição fotográfica, onde é possível ver quatro painéis com fotografias tipo retrato, em preto e branco, e um painel com um banner no qual consta o nome da exposição, Espelho Meu, e os dados da abertura, como data, público-alco e local.
A Exposição é uma iniciativa da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de São José



Projeto Espelho Meu
 

O projeto “Espelho Meu” surgiu em 2018, a partir de uma conversa da agente de polícia Eleide Brito com a colega psicóloga Clarissa Enderle, que atua na DPCAMI. A coordenação inicial ficou a cargo da delegada Juliana Menezes.

Eleide já tinha a fotografia como hobby e se sentiu motivada a fazer mais pelas mulheres atendidas no local, “de enxergar que a Polícia Civil não podia ser só aquilo, pois nós temos uma empatia com a causa”, afirma. Para Clarissa, ao resgatar o seu poder interno, essas mulheres se tornam exemplos para as demais: “exemplos de luta, de empoderamento e de vida”.

Por meio de uma parceria com a escola de fotografia Câmera Criativa, os próprios estudantes orientados pelo professor Radilson Carlos, colocaram os conhecimentos em prática e produziram os retratos. Várias outras entidades e profissionais contribuíram de forma voluntária para a viabilização da iniciativa, como maquiadores, psicólogas, designers, dentre outros.

As imagens são leves, em preto e branco, e mostram as vítimas em momentos de superação, não sob violência.

 

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