Três magistrados do TRT-SC participaram do Hackathon Inova TRT-SC, a primeira maratona tecnológica da Justiça do Trabalho, realizada no último final de semana: dois deles como mentores e um como participante, envolvido diretamente no desenvolvimento de uma das 12 soluções apresentadas pelas equipes.
São eles Leonardo Bessa, do Fórum Trabalhista de Joinville, Reinaldo Branco de Moraes, da Vara do Trabalho (VT) de Indaial, e José Carlos Külzer, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho de SC. Após 52 horas de imersão criativa e bastante trabalho, eles compartilharam com a Secretaria de Comunicação do TRT-SC algumas de suas impressões sobre o evento.
Külzer, que integrou a equipe Pégasus, descreveu a experiência como “intensa”. “Trabalhamos um final de semana inteiro para formatar uma proposta viável a fim de melhorar os serviços prestados para a Justiça do Trabalho”, lembrou. A Pégasus apresentou o JT Fone, que envia informações processuais via SMS às partes e advogados.
O magistrado ainda ressaltou que o evento serviu para demonstrar que a reunião de profissionais de diferente especialidades – designers, desenvolvedores de TI, empreendedores, advogados - é fundamental para alcançar bons resultados. “Precisamos conversar e interagir com todos os atores que atuam no Judiciário, evitando a formação de ilhas que não se comunicam e muitas vezes reproduzem o mesmo”, complementou.
Para Leonardo Bessa, que atuou como mentor, a experiência foi transformadora. “Aqueles que chegaram na sexta-feira não são os mesmos que saíram no domingo, dada a magnitude e riqueza da experiência vivida, cansativa, mas gratificante”, avaliou o magistrado, complementando que o Hackathon foi uma maratona de “aprendizado, inovação, boa vontade, curiosidade, colaboração e pertencimento”.
Benefícios
Sobre os efeitos futuros do Hackathon para a Justiça do Trabalho, o juiz Reinaldo de Moraes acredita que em breve as “excelentes ideias surgidas e apresentadas farão parte de nosso dia a dia, trazendo inúmeros benefícios a juízes, servidores, advogados e aos jurisdicionados”. Na avaliação do magistrado, o conhecimento gerado no evento poderá inclusive ser estendido a outros ramos do Poder Judiciário.
Texto: Carlos Nogueira / Foto: divulgação
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