Criado em Nova York há 160 anos, o Dia Internacional da Mulher surgiu para homenagear operárias que morreram queimadas em uma fábrica de tecido, durante uma manifestação em que pediam redução de jornada e direito à licença-maternidade. Atualmente, as mulheres ainda lutam para obter uma posição de destaque no mercado de trabalho, tanto no setor público quanto no privado.
Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011 as mulheres já ocupavam a maioria dos postos no setor público: 55,3%. No entanto, em relação aos cargos de chefia, os dados mostram que a balança ainda pende em favor dos homens: dos 61 tribunais, entre superiores, federais, estaduais e trabalhistas, apenas 14 são comandados por elas. (fonte: site Migalhas)
No TRT-SC, a presença feminina no quadro de servidores é quase equivalente à masculina: elas ocupam 45% dos cargos entre 1.620 servidores ativos. Quanto aos magistrados, a proporção é um pouco menor: dos 131 que atuam aqui, 53 são mulheres, cerca de 40%. O equilíbrio também está presente na divisão de cargos em comissão ou funções comissionadas. Dos 1.084 cargos existentes, 527 estão com elas, enquanto 557 pertencem a eles.
Pioneira
No Brasil, a primeira mulher a trabalhar como servidora pública foi Joana França Stockmeyer, que atuou como monotipista na Imprensa Nacional de 1892 até a sua aposentadoria, na década de 1940. Seu trabalho consistia em manejar o teclado de uma máquina perfuradora de papel. Por ser a pioneira no setor, em 5 de março de 2008 ela foi contemplada com o título “Patrona da Servidora Pública brasileira.”
Texto: Luana Cadorin / Arte: Camila Velloso
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