Três juízas do trabalho e mais de 70 voluntários participaram de uma ação de conscientização no Estádio Orlando Scarpelli no domingo (6/8)
Uma força-tarefa coordenada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) esteve no Estádio Orlando Scarpelli no domingo pela manhã (6/8), durante o jogo Figueirense e América-RN, pela Série C do Campeonato Brasileiro, a fim de conscientizar os torcedores sobre o mal que o trabalho precoce causa na vida de crianças e adolescentes.
A ação foi uma iniciativa do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, mantido pelo TRT-12. Três juízas do trabalho, todas integrantes do Programa, estiveram presentes: Maria Beatriz Vieira da Silva Gubert (gestora regional), Zelaide de Souza Philippi e Ana Letícia Moreira Rick (gestoras auxiliares). Também ajudaram nas atividades mais de 70 voluntários, entre servidores da Vara do Trabalho de Palhoça, advogados da OAB de São José, familiares e estudantes de cursos promovidos pelo Instituto Vilson Groh.
Três estandes foram montados em diferentes setores do estádio. Foram distribuídos mil cataventos, 3 mil cartilhas com informações sobre trabalho infantil e outros mil folhetos de divulgação do Feirão de Aprendizagem, que acontecerá dia 1º de setembro, em São José. Os jogadores do Figueirense também fizeram sua parte, entrando em campo acompanhados de crianças de 4 a 8 anos vestidas com camisetas do Programa da Justiça do Trabalho e com uma faixa do Programa, com a mensagem "Brasil sem trabalho infantil".
“O resultado da ação foi muito bem sucedido. O esporte é um fator de inclusão dos jovens, que logo se interessaram pelo Feirão de Aprendizagem. Além disso, foi extremamente recompensador ver mães lendo as cartilhas aos seus filhos, crianças colorindo o material e, com isso, tendo contato direto com seus direitos e deveres. Agradecemos o grande apoio da advogada do Figueirense, Roberta Farias, muito engajada em fazer a divulgação acontecer, e a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) em imprimir os folhetos", avaliou a juíza Maria Beatriz, que ainda cravou o placar em entrevista concedida à Rádio CBN Floripa antes do jogo: 3 a 0 para o Figueirense.
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