Pesquisa revela doenças que mais acometem trabalhadores em Santa Catarina

Resultados foram apresentados nesta terça-feira (3), em evento realizado na Assembleia Legislativa

03/12/2013 17h05
Juiz Alexandre Ramos na Alesc
Evento teve a participação do juiz Alexandre Ramos, gestor regional do Programa Trabalho Seguro, e de procuradores do trabalho (Foto: Jessica Geneyro/Agência AL)


O juiz Alexandre Ramos, gestor regional do Programa Trabalho Seguro, participou nesta terça-feira (3) de um evento na Assembleia Legislativa organizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Saúde do Trabalhador, com parceria do Ministério Público do Trabalho, em que foram apresentados os resultados de uma pesquisa sobre o perfil de adoecimento dos trabalhadores catarinenses.

O estudo, encomendado pelo MPT e conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Vale do Itajaí, revela o perfil das doenças que mais acometem os trabalhadores em 15 atividades econômicas consideradas de maior relevância no Estado. Os resultados foram obtidos através da análise de benefícios previdenciários concedidos no período de 2005 a 2011.

"Uma pesquisa desse tipo é muito importante, pois identifica as atividades econômicas com maior incidência de acidentes e doenças ocupacionais, permitindo planejamento de ações de prevenção mais eficazes", assinala Ramos. "Como desdobramento, a Justiça do Trabalho pode considerar os dados epidemiológicos para encaminhar tutelas cautelares e de condenação com forte conteúdo pedagógico", finaliza o magistrado.
 

Resultados

O número de profissionais empregados nos segmentos pesquisados foi de 452.129, o equivalente a 28% da população empregada no estado e a 4,83% de toda a mão de obra do país. Os resultados apresentados pelo estudo revelam um cenário preocupante. Com base nas análises, ficou comprovado que Santa Catarina apresenta 48% a mais de adoecimentos do que a média nacional, sendo que os que ultrapassam essa média se referem às patologias diagnosticadas como distúrbios osteomusculares, transtornos mentais, ameaças de aborto e varizes dos membros inferiores.
 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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