Palhoça tem sua primeira audiência do processo virtual, que deverá ser expandido para o segundo grau ainda neste ano
“Não dá para imaginar mais uma ação trabalhista em papel. É um caminho sem volta”. A afirmação do advogado José Vilson Marchi ilustra, de certa forma, o sentimento da comunidade jurídica em relação ao projeto do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC) de continuar expandindo o processo eletrônico.
Marchi e a colega de profissão Renata Bongiovanni de Carvalho participaram, na manhã desta quinta-feira (24), da primeira audiência de um processo virtual (Provi) na Unidade Judiciária Avançada (UJA) de Palhoça. Na ata de audiência, que resultou em acordo entre as partes envolvidas, o juiz Alessandro da Silva fez questão de registrar o fato “para fins de documentação histórica”.
Ambos os advogados já tinham experiência com o Provi. Eles também atuam no Foro Trabalhista de Florianópolis, onde a cultura do processo sem papel já está incorporada ao dia a dia dos usuários há dois anos.
“Por causa da instalação da UJA em Palhoça e do Provi, meus deslocamentos diminuíram bastante. Seria ótimo que todos os órgãos da Justiça adotassem esse sistema”, sugere ela, que tem escritório em Santo Amaro da Imperatriz, município localizado a 30 quilômetros de Florianópolis.
Atualmente, existem 6.657 processos virtuais tramitando no Foro de Florianópolis, 43% do total, incluindo os físicos. Em São José, cuja implantação se deu em dezembro, já são 832 processos sem papel e 7.293 físicos.
Para este ano, o Planejamento Estratégico da Justiça do Trabalho, o Planejar, definiu como uma de suas 12 metas estratégicas a implantação do Provi no segundo grau de jurisdição e em pelo menos dois novos foros.
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT/SC
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