Novo foco de atividades foi definido na sexta (15/12) em reunião entre a direção e as equipes técnico-científica e administrativa
“Mundo do trabalho: saúde mental e virtualização da vida”. Esse será o eixo temático para nortear as atividades da Escola Judicial (Ejud-12) do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) em 2024. O tópico foi definido na última sexta-feira (15/12), pela direção da Ejud-12, juntamente com as equipes técnico-científica e administrativa, em um dia de debates e atividades.
A diretora da Escola, desembargadora Quézia Gonzalez, destacou a importância de formar magistrados e servidores de maneira integral, equilibrando a necessidade de capacitação técnica com atenção aos aspectos humanos e tecnológicos. Essa abordagem, segundo ela, “é fundamental porque o trabalho feito pela Ejud-12 é alinhado com a administração do Tribunal”.
Planejamento e gestão
Para chegar ao novo eixo temático, magistrados e servidores participaram de palestra e oficina. As atividades também serviram para delinear as ações e prioridades do biênio.
No período da manhã, Quézia Gonzalez e a vice-diretora da Ejud-12, juíza Ângela Maria Konrath, recepcionaram a professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Acacia Zeneida Kuenzer. A pesquisadora, doutora na área de Educação com ênfase em Educação e Trabalho, conduziu uma exposição dialogal com as equipes sobre o tema “Planejamento e Gestão de Escolas”.
Com vasta experiência na capacitação de magistrados e servidores dos tribunais do Trabalho, de Justiça, Federais e Eleitorais, Acacia expôs as dificuldades comuns encontradas pelas escolas judiciais do Brasil na integração das suas ações com o planejamento estratégico dos órgãos. Essa lacuna, de acordo com a pesquisadora, leva a um déficit na percepção das administrações sobre a importância das Escolas e na correlação dos resultados alcançados pelas entidades de ensino com as melhorias na prestação jurisdicional.
A partir do momento que essa integração passa a ser efetiva, se torna mais fácil pelas Ejuds o gerenciamento das propostas de ações, ao identificarem aquelas que, de fato, se alinham ao planejamento estratégico, daquelas que não são prioridades para o momento. O papel de interlocução da Escola com os programas nacionais da Justiça do Trabalho, como o Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem e o Programa Trabalho Seguro, também foi mencionado.
Texto: Camila Collato e Carlos Nogueira
Secretaria de Comunicação Social
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