Solenidade celebra 30 anos de instalação da VT de Araranguá

Jurisdição da unidade abrange 15 municípios

24/06/2019 14h55, atualizada em 31/10/2019 14h02
Juiz titular Rodrigo Goldschmidt e o corregedor José Ernesto Manzi descerram placa em homenagem às três décadas da unidade
Juiz titular Rodrigo Goldschmidt e o corregedor José Ernesto Manzi descerram placa em homenagem às três décadas da unidade

A Vara do Trabalho de Araranguá realizou na quarta (19) uma solenidade para celebrar seus 30 anos de instalação. Além de magistrados e servidores que atuam na unidade, participaram da cerimônia o desembagador-corregedor do TRT-SC, José Ernesto Manzi, presidentes de subseções da Ordem dos Advogados (OAB-SC) da região e o prefeito do município, Mariano Mazzuco.

Em seu discurso, o juiz titular da unidade, Rodrigo Goldschmidt, destacou a participação da Justiça do Trabalho no desenvolvimento da região, traduzida pela “boa prestação de serviço aos jurisdicionados, audiências dinâmicas, eficiência na prática dos atos processuais e destaque no cumprimento das metas”. 

Dr. Rodrigo Goldschmidt discursa na solenidade
Goldschmidt: equipe coesa e comprometida

Em 2018, a VT de Araranguá alcançou todas as metas processuais estabelecidas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). De 2016 a abril de 2019, 4,5 mil processos foram recebidos e 5,2 mil foram solucionados pela unidade, cuja jurisdição abrange 15 municípios.

Jahn: bom relacionamento com advogados e inserção na comunidade

“Nada disso seria possível se não fosse obra de uma equipe coesa e muito comprometida”, assinalou Goldschmidt, antes de citar o juiz substituto da VT de Araranguá, Ricardo Jahn, e o nome de todos os servidores que trabalham na unidade.

O magistrado também lembrou dos juízes que atuaram na Vara ao longo das três décadas, dentre eles o atual vice-presidente do TRT-SC, desembargador Roberto Basilone Leite, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alexandre Ramos, primeiro magistrado do TRT-SC a alcançar a posição na corte de Brasília.

juiz Ricardo Jahn fala do bom relacionamento com advogados
Jahn: bom relacionamento com advogados e inserção na comunidade

Segundo a falar, o juiz Ricardo Jahn destacou o bom relacionamento na localidade entre a Justiça do Trabalho e os advogados. Isso permite, de acordo com o magistrado, a tranquilidade na condução das audiências e bons resultados nas tentativas de acordo em processos.

Corregedor destacou produtividade da unidade

Jahn também falou do trabalho desenvolvido por ele e o juiz Goldschmidt fora da sala de audiências, por meio do Programa Trabalho Seguro (PTS), levando o tema prevenção de acidentes a universidades e empresas da região.

 

Corregedor Manzi fala sobre produtividade na unidade
Corregedor destacou produtividade da unidade

Em correição na VT de Araranguá, o desembargador-corregedor, José Ernesto Manzi, também foi convidado a discursar. Ele ressaltou no características que fazem a unidade ser uma das 20 mais rápidas no país e ter destaque no estado de Santa Catarina. "As audiências iniciais são realizadas em apenas 29 dias, as audiências unas (inicial + instrução) em 56 dias e as de instrução em 78 dias", apontou o magistrado.
 

 

História

 

Também discursou na cerimônia o servidor há mais tempo na Vara, Hermínio Antônio da Silva Filho. Na unidade desde 1994, ele falou sobre as dificuldades enfrentadas inicialmente. “Era uma sala acanhada, com uma imensidão de processos, em face da derrocada naquela época do setor calçadista”, recordou.

O servidor citou alguns elementos do passado, como máquinas manuais de escrever, planilhas de cálculos confeccionadas a mão, a espera dos advogados para carga de processos e o somatório via calculadora. De acordo com ele, esses momentos fazem parte de “uma multiplicidade de situações que a era tecnológica atualmente facilitou”.

Servidor Hermínio Filhoh fala de sua experiência de 25 anos na unidade
Servidor Hermínio Filho atua na unidade há 25 anos

Hermínio concluiu sua fala homenageando os vários servidores e juízes que passaram por ali e deixaram suas marcas. “Uns com maior e outros com menor intensidade, mas não menos importantes para a construção de nossa história”, destacou.

 

 

 

 

 

 

 

Texto: Carlos Nogueira / Fotos: divulgação 
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