Iniciativa nasceu após adesão do Órgão Gestor de Mão de Obra ao Programa, em 2020
O gestor regional do Programa Trabalho Seguro para o primeiro grau, juiz Ricardo Jahn, acompanhou nesta segunda (21) o lançamento de uma campanha de prevenção ao alcoolismo e a acidentes relacionados à ingestão de álcool no Porto de Imbituba (SC). A iniciativa prevê ações, apoio de especialistas a trabalhadores e testes randômicos com bafômetros em diversos pontos do porto.
As medidas serão coordenadas pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo-Imbituba), com apoio dos sindicatos dos trabalhadores, operadores portuários e da SCPAR, empresa que administra o porto. Segundo o diretor executivo do Ogmo, Gilberto Barreto, os testes serão aplicados por amostragem, antes do início de cada turno operacional.
“O programa começa atuando educativamente, mas já impedindo de trabalhar os que forem detectados positivos no exame do bafômetro”, afirmou Barreto, ressaltando que a adoção de medidas para evitar acidentes é uma das principais reivindicações dos 220 trabalhadores que atuam no porto.
Visita
Barreto agradeceu a presença do juiz Ricardo Jahn e lembrou que a ideia para a iniciativa nasceu após uma visita do magistrado ao porto, em março de 2020, quando o juiz conversou com os trabalhadores e dirigentes para apresentar o Programa Trabalho Seguro.
“Sua disponibilidade e atuação em prol da segurança do trabalho influenciaram, decididamente, nos esforços para melhoria do ambiente de trabalho em nosso porto”, afirmou o diretor.
O juiz aproveitou a nova visita para mais uma vez conversar com trabalhadores e administradores e defender a cultura de prevenção aos acidentes. Jahn destacou o fato de que o conjunto de medidas adotadas também inclui ações de acolhimento aos trabalhadores com problemas associados ao consumo excessivo de álcool.
“O alcoolismo é uma doença, então é igualmente importante esse aspecto de acolher o trabalhador que está doente e ajudá-lo a enfrentar esse problema. Ainda mais no trabalho portuário, no qual o mínimo desvio de atenção pode provocar um acidente grave e muitas vezes fatal”, avaliou o magistrado.
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