JT-SC aprova Plano Estratégico para os próximos seis anos

20/04/2021 17h22, atualizada em 28/09/2021 16h42

A missão, a visão, os valores e os objetivos estratégicos que irão guiar o Tribunal Regional do Trabalho da 12º Região (TRT-SC) no período de 2021 a 2026 foram definidos na última sexta (16), quando foi aprovado o Plano Estratégico da Justiça do Trabalho catarinense. A homologação ocorreu durante a 2ª Reunião de Análise de Estratégia (RAE).

Até ser aprovada, a construção do plano estratégico passou por várias fases, conforme determina o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Na primeira delas, iniciada ano passado, houve consultas e oficinas internas, que deram origem a proposições discutidas com todos os Tribunais de médio porte.

Em seguida, o TRT-SC participou do processo nacional de elaboração do plano estratégico por meio do Comitê Gestor da Estratégia da JT, em que representa o médio porte, através do juiz gestor de metas, Roberto Masami Nakajo, e da diretora da Secretaria de Gestão Estratégica (Segest), Fernanda Gomes Ferreira. No Comitê foram debatidos pontos importantes como a visão, missão e valores que deveriam conduzir a Justiça do Trabalho nos próximos anos.

A partir dessa construção coletiva, iniciada em cada TRT, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) elaborou o planejamento nacional, que depois de aprovado retornou para cada Tribunal, com orientações de alinhamento.

Plano estratégico

No plano aprovado, a missão do TRT-SC permaneceu a mesma que a nacional: “realizar Justiça no âmbito das relações de trabalho, contribuindo para a paz social e o fortalecimento da cidadania”. A visão definida, também alinhada à nacional, foi “Ser reconhecida como justiça ágil e efetiva, que contribua para a pacificação social e o desenvolvimento sustentável do país”.

Entre os objetivos do Plano Estratégico, houve apenas uma adaptação em relação aos nacionais. Ela aconteceu no item que se refere à gestão de pessoas, com o intuito de adequar a proposta à capacidade de atuação da Justiça do Trabalho Catarinense. Como resultado da mudança, ele passou de “incrementar modelo de gestão de pessoas em âmbito nacional” para apenas “aprimorar a gestão de pessoas”.

No que tange às metas processuais nacionais em 2021, a novidade em relação ao ano passado foram as de número 5 e 11: reduzir em 2 pontos percentuais a taxa de congestionamento líquida, exceto execuções fiscais, em relação a 2019, e alcançar 100% de processos judiciais eletrônicos em relação ao acervo total, respectivamente.

As duas metas novas, assim como as demais, foram definidas no Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em dezembro de 2020, e já vinham sendo acompanhadas pelo TRT-SC, independentemente da aprovação do
Plano Estratégico.

Vale destacar que a construção do Plano é um processo dinâmico, ou seja: ainda que ele tenha sido aprovado, isso não impede revisões. No futuro podem ser debatidas novas metas e indicadores pertinentes ao próprio Tribunal, ou dependentes de discussões por parte do CSJT.

RAE

print da videoconferência na qual aconteceu a reunião


Realizada por videoconferência, a RAE contou com a presença dos desembargadores da Administração - a presidente, Lourdes Leiria, a vice, Teresa Cotosky, e o corregedor, Amarildo Carlos de Lima -, o presidente da Associação de Magistrados do Trabalho da 12ª Região (Amatra12), juiz José Carlos Kulzer,  além de outros desembargadores, juízes e diretores de áreas administrativas e judiciárias. Eles compõem o Comitê de Governança Institucional e de Gestão Participativa e a Rede Colaborativa de Governança Institucional, estabelecido pela Portaria SEAP nº. 11/2016.

 

Texto: Carlos Nogueira / Arte: Simone Dalcin
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