Foi devolvida para o Tribunal, na sexta-feira (28), a Carta de Ordem cumprida pela 1ª Vara do Trabalho de Criciúma, que buscava uma conciliação entre a Seara Alimentos e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Criciúma e Região. Mesmo sem acordo, após tentativas em duas audiências, os grevistas voltaram ao trabalho na quarta-feira (26), depois de sete dias parados.
A Seara ingressou com ação na Justiça do Trabalho requerendo a instauração de dissídio de greve e declaração de ilegalidade do movimento, no dia 20 de maio. A categoria reivindica redução da jornada e o processo vai ser analisado, agora, pelo juiz Edson Mendes de Oliveira, relator sorteado.
Entenda o caso
O pedido liminar, para que os funcionários voltassem ao trabalho, foi julgado pela juíza Águeda Maria Lavorato Pereira. A magistrada negou o pedido porque considerou que não existia urgência na decisão, uma vez que as atividades do frigorífico, apesar de importantes, não estão no rol de essenciais indicadas na lei de greve. Ela também levou em conta o fato de que o movimento não envolvia a totalidade dos empregados.
Assim que formalizou sua decisão, no dia 21 de maio, a juíza determinou que a ação fosse encaminhada para a 1ª VT de Criciúma, considerando que ambas as partes demonstravam disposição em negociar. No final da tarde do mesmo dia aconteceu a primeira audiência para tentativa de conciliação, conduzida pelo juiz Elton Antônio de Salles Filho.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT/SC
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