Evento que reúne mais de 200 assessores de comunicação da Justiça encerra nesta sexta-feira
"Promover uma comunicação direta entre os órgãos públicos e a sociedade”. Esse foi o espírito da conferência do diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google Brasil, Ivo Correa, na noite de quarta-feira (02), durante abertura do 6º Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom). Este ano a edição acontece, pela primeira vez, no norte do país, na cidade de Porto Velho, em Rondônia, e discute “Redes Sociais e Comunicação da Justiça”. O Congresso é organizado pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ) e encerra na noite de sexta-feira com a entrega do Prêmio de Comunicação e Justiça.
Na avaliação do diretor do Google, uma das vantagens do uso das novas mídias na comunicação dos órgãos é o baixo custo. Citou, como exemplo, a manutenção de um canal no YouTube. Além destacar os motivos pelos quais o Judiciário deve manter redes sociais para se comunicar com a sociedade, Ivo Correa abordou, ainda, as cautelas que devem ser tomadas. “Sejam cuidadosos para fazer a estratégia de comunicação, porque se você cria um canal tem que atualizá-lo constantemente para não decepcionar os usuários”, afirma.
Outra questão tratada na conferência foi o controle da internet nas instituições. "Internet não é uma coisa da tecnologia da informação, é questão da comunicação”, destacou Correa, acrescentando que para essa mudança é necessário ter equipe e recursos. “Não se pode fazer algo de maneira improvisada”. Nesse contexto, ele ponderou que cada assessoria de comunicação deve se planejar dentro de suas reais possibilidades.
O conselheiro do CNJ Nelson Tomaz Braga, membro da Comissão de Relacionamento Institucional e Comunicação do órgão, representou o presidente do Conselho, ministro Cezar Peluso, na solenidade de abertura.
Ele lembrou da “face sisuda” e do excesso de formalismo que marcaram a atuação do Judiciário por muito tempo. “Com o restabelecimento do Estado de Direito, a administração pública passou a ser mais cobrada em termos de eficiência e transparência, e os tribunais compreenderam a necessidade de deixar de funcionar como ilhas, distantes da sociedade”, frisou.
Braga se referiu à Resolução 85/2009, que trata da organização e do funcionamento das assessorias de comunicação e que instituiu o Sistema de Comunicação do Poder Judiciário (Sicjus), como um marco importante para a implementação de uma política de comunicação integrada. “A Resolução é fruto de demandas da sociedade em matéria de informação, e o CNJ está aberto ao diálogo permanente para o aperfeiçoamento da comunicação do Judiciário com a sociedade brasileira”, concluiu.
TRT/SC concorre a prêmio
O TRT catarinense está entre os três finalistas da categoria Projeto Científico do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça deste ano. O trabalho selecionado é um estudo de caso do programa Justiça em Movimento (JM), produzido pela Assessoria de Comunicação Social do TRT/SC.
O objetivo do projeto, intitulado “A comunicação pública como meio de democratização da informação” e de autoria da servidora Letícia Cemin (Ascom), foi verificar se o JM continha elementos que o caracterizassem dentro do novo conceito de comunicação pública. No estudo, foram analisadas três das 10 edições do programa, levando em consideração a relevância dos assuntos abordados e sua forma de produção. A servidora apresentou seu trabalho na quinta-feira (03).
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRT/SC
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