A substituição de pessoas em instituições públicas como o Judiciário é fato cotidiano. As pessoas passam, a instituição fica, novas pessoas chegam. Apesar da lei natural das coisas, neste 24 de setembro não posso deixar de evocar o que aconteceu há um ano com o italiano inquieto contador de casos, músico, professor e jurista que, de alguma forma, tocou os sentimentos de servidores e juízes desta Corte.
Perdemos o colega de todos, Marcus Pina Mugnaini. Pessoas como ele nos levam a refletir sobre as atitudes e ações que nós, seres humanos, em face da nossa transitoriedade, devemos adotar a fim de contribuir com as instituições, que tendem a ser perenes. Ao fazermos isso exercemos, nossa humanidade plena.
Saudades.
Marta Maria Villalba Falcão Fabre
Juíza-Presidente do TRT/SC