O Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina participou do Encontro Regional do Judiciário, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizado nesta terça-feira (11), na sede do Tribunal de Justiça catarinense. Com objetivo de ouvir as boas práticas que estão sendo realizadas nos tribunais para buscar o aprimoramento do serviço prestado ao jurisdicionado, o evento reuniu presidentes de Tribunais e de associações representativas do Poder Judiciário de Santa Catariana e Paraná. O presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho de Santa Catarina (Amatra/SC), José Carlos Külzer, também participou do encontro.
Sob a conduta dos conselheiros do CNJ Jorge Maurique, Joaquim Falcão e Felipe Locke Cavalcanti, os Tribunais mostraram os desafios que estão enfrentando e o que estão fazendo para melhorar a prestação jurisdicional. A presidente do TRT/SC, juíza Marta Maria Villalba Falcão Fabre, apresentou o Planejamento Estratégico que está sendo desenvolvido sob a orientação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A juíza Marta aproveitou para sugerir ao CNJ a criação de mecanismos para estimular e viabilizar o compartilhamento de informações, soluções e boas práticas entre os Tribunais e a disponibilização de auxílio para a aquisição de licenças e consultoria de sistemas de apoio à tomada de decisão.
De acordo com Cavalcanti, a intenção é coletar dados com o propósito de construir uma gestão nacional para que o Conselho possa se transformar num órgão difusor das boas práticas. “A idéia é promover um engajamento e um comprometimento de todos os tribunais pela melhoria do serviço ao jurisdicionado”, destaca o conselheiro. Joaquim Falcão corrobora afirmando que “a intenção é identificar as melhores práticas e fazer com que elas sejam difundidas para outros Tribunais”.
Esses encontros estão sendo realizados desde setembro e seguem até o final do mês. As informações colhidas serão apresentadas no 2º Encontro Nacional do Judiciário, marcado para fevereiro do próximo ano. “A sistematização de todas as informações serão discutidas e validadas pelos tribunais. Elas vão servir de subsídio para o planejamento estratégico nacional”, disse a juíza auxiliar da presidência do CNJ, Gabriela Carina Knaul Albuquerque e Silva. Segundo a magistrada, cada Tribunal irá se alinhar aos objetivos nacionais. “Algumas adaptações irão acontecer para que possamos convergir esforços, mas acredito que não haverá dificuldade para este alinhamento, uma vez que o Judiciário tem propostas semelhantes”, destaca Gabriela.
O marco inicial deste trabalho foi o Encontro Nacional do Judiciário, realizado em agosto, que oportunizou uma reflexão sobre planejamento estratégico e consolidou o comprometimento com o desenvolvimento dele. Ao final do encontro foi elaborado um documento com todas as reivindicações e sugestões de melhorias apresentadas.
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social TRT/SC
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