Interação entre Direito Civil e do Trabalho é tema do segundo módulo de estudos da Ejud-12

Abertura do evento foi marcada por homenagens à última diretora da Escola Judicial e aos 40 anos da Amatra-12

01/06/2022 15h44, atualizada em 03/06/2022 10h25
Adriano Ebenriter

A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (Ejud-12) deu início nesta quarta-feira (1º/6) ao segundo módulo de formação continuada deste ano. Até sexta-feira,  magistrados e servidores vão poder acompanhar palestras e participar de debates em torno do eixo central do evento: a interação entre os ramos do Direito Civil e Trabalhista, no ano que o novo Código Civil completa 20 anos. O módulo tem 15 horas de conteúdo e está sendo transmitido ao vivo pelo canal da Ejud-12 no YouTube.

A abertura do evento foi marcada por duas homenagens. Na primeira, houve o descerramento do quadro da fotografia da desembargadora Teresa Regina Cotosky, diretora da Ejud-12 durante o último biênio (dez-2019/dez-2021), para compor a galeria de ex-diretores. 

“Embora a foto seja de uma pessoa, proponho que todos visualizem um mosaico quando olharem para ela. Um mosaico que representa os vários momentos vividos pela Escola e principalmente as pessoas que contribuíram para seu sucesso, incluindo os juízes da Coordenação Pedagógica, do Conselho Técnico Científico e os servidores lotados na Escola”, lembrou a ex-diretora.

 

Desembargadora Teresa Cotosky
Des. Teresa Cotosky: "proponho que todos, ao olharem esta foto, visualizem um mosaico de pessoas que contribuíram para o sucesso da Escola".

 

Na sequência, o atual diretor da Ejud-12, desembargador Wanderley Godoy Junior, entregou uma placa à juíza Patrícia Pereira de Sant´Anna, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra-12), em homenagem aos 40 anos da instituição. Ela lembrou que o trabalho coletivo é difícil, apresenta dificuldades múltiplas, mas sempre termina em  união, construção coletiva e, por fim, vitórias e aprendizados.

“A pandemia de covid-19 foi um desses aprendizados. Tivemos um colega que faleceu (juiz Erno Blume), servidores e pessoas de nossas famílias também faleceram, ficaram doentes, mas conseguimos nos unir. Dentro dessa união, colocamos em prática as audiências e sessões telepresenciais, garantindo, junto com a administração do tribunal, a prestação jurisdicional quando todos estavam em isolamento social”, disse Patrícia de Sant´Anna.

 

Juíza Patrícia de Sant'Anna e desembargador Godoy Junior
Juíza Patrícia de Sant´Anna recebe do diretor da Ejud-12 placa comemorativa relativa aos 40 anos da Amatra

Desmistificação

A juíza Maria Beatriz Gubert, integrante da Coordenação Técnico-Científico da Escola, destacou o papel intelectual e social da Associação, além de reforçar sua importância histórica, inclusive durante a pandemia. “As lives e webinários promovidos pela Amatra-12 foram essenciais para desmistificar as audiências remotas, ajudando a conscientizar a comunidade jurídica de que a Justiça do Trabalho precisava continuar cumprindo sua missão constitucional”, disse. 

A homenagem à Amatra-12 foi encerrada com a exibição de um vídeo produzido pela EJud, destacando os juízes que presidiram a associação durante seus 40 anos de existência. 

 

 

Após as falas de abertura, foi realizado o primeiro painel do módulo, sobre “Direitos da Personalidade”. Expuseram suas visões sobre o tema o professor doutor Fábio Siebeneichler de Andrade, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e as juízas Roberta Corrêa de Araújo, do TRT da 6ª Região (PE), e Michelle Denise Durieux Lopes Destri, da 12ª Região (SC).

 


Texto: Clayton Wosgrau 
Secretaria de Comunicação Social/TRT-12
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