Ação contou com bloco do carnaval, crianças da Associação Abadeus, bandeirão nas arquibancadas e sobrevoo de helicóptero
Uma ação de conscientização e combate ao trabalho infantil foi promovida durante o jogo Criciúma 1 x 1 Internacional, no domingo (30/6), no Estádio Heriberto Hülse, válido pelo Campeonato Brasileiro da Série A.
A ação foi uma parceria entre o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª região (TRT-SC), o Criciúma Esporte Clube, a OAB de Criciúma, o Ministério Público do Trabalho, a Associação Beneficente Abadeus e as torcidas organizadas "Os Tigres" e "Guerrilha Jovem".
Um stand foi montado na entrada do estádio enquanto o bloco de mascarados “Combate ao Trabalho infantil”, que participou do Carnevale di Nova Veneza, distribuía pacotes de pipoca e adesivos falando da importância da aprendizagem no combate ao trabalho infantil. Um helicóptero cedido pelo Serviço Aeropolicial da Policia Ciivil (Saer) sobrevoou o estádio com uma faixa referente ao tema.
Antes de o jogo começar, as crianças da Associação Abadeus entraram em campo juntamente com os jogadores, vestindo capas estampadas com o catavento colorido, logomarca que simboliza o combate ao trabalho infantil ao redor do mundo e camisetas do Programa. Nas arquibancadas, um bandeirão de 17 metros foi desfraldado no momento da entrada dos jogadores, com a mensagem: “Apoie a aprendizagem legal e marque um golaço!”.
No intervalo da partida, o bloco “Combate ao Trabalho infantil”, as crianças da Abadeus e o Tigrão, mascote do clube, deram uma volta ao redor do campo carregando a faixa “Brasil sem Trabalho Infantil” .
Sem amarras
A gestora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho (PCTIEA) para a região, juíza do trabalho Janice Bastos, esteve presente no evento, participando do bloco de mascarados.
“Juntos, estamos construindo um caminho onde a aprendizagem e o desenvolvimento das nossas crianças são priorizados, onde elas têm a oportunidade de sonhar e alcançar seus objetivos sem as amarras do trabalho infantil. Essa ação é a prova de que, quando nos unimos em torno de um propósito comum, somos capazes de transformar realidades e construir um futuro melhor para todos”, disse a magistrada.
Texto: Andréa Gonçalves (estagiária)
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