Evento ocorre em Belém (PA) e discute como a crise no meio-ambiente afeta o mundo laboral
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) está promovendo o seminário “Mudanças Climáticas e Trabalho Decente na Amazônia”, iniciado na quarta-feira (6/8) e com encerramento amanhã (8/8). Realizado em Belém (PA), o objetivo do evento é discutir como a crise climática afeta o mundo do trabalho, reunindo magistrados, pesquisadores e representantes de comunidades tradicionais para pensar soluções que promovam justiça social e ambiental.
O TRT-SC está representado no evento por magistradas e magistrados ligados à sua Escola Judicial (Ejud-12) e aos quatro Programas Institucionais mantidos em âmbito regional: o Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem; o Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e Proteção ao Trabalho do Migrante; o Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade; e o Programa Trabalho Seguro.
Integram a comitiva catarinense os desembargadores Maria de Lourdes Leiria, Quézia de Araújo Duarte Nieves Gonzalez, Reinaldo Branco de Moraes e Roberto Luiz Guglielmetto, além dos juízes Ângela Maria Konrath, Andrea Maria Limongi Pasold, Julieta Elizabeth Correia de Malfussi, Maria Beatriz Vieira da Silva Gubert, Patrícia Pereira de Sant’Anna e Ricardo Jahn.
Programação
A programação iniciou com a abertura oficial e uma conferência de boas-vindas. Em seguida, houve painéis temáticos que debateu assuntos como o agravamento do trabalho escravo contemporâneo, os impactos das mudanças climáticas sobre crianças e adolescentes, a segurança no trabalho em tempos de crise ambiental e as desigualdades sociais e territoriais envolvidas na questão climática. Os debates contam com a participação de especialistas de várias regiões do país, além de representantes da Justiça do Trabalho e de movimentos sociais.
No segundo dia, além dos painéis, foram realizadas oficinas para construção coletiva da Carta de Belém pelo Trabalho Decente. A proposta é reunir, em um só documento, as ideias, propostas e compromissos discutidos durante o seminário. A carta será apresentada na plenária final como um posicionamento da Justiça do Trabalho frente aos desafios da transição ecológica.
O último dia da programação será dedicado a uma vivência fora do ambiente institucional. Os participantes irão visitar o território quilombola de Itacoã Miri, no município de Acará, para conhecer a realidade de uma comunidade tradicional que vive da cadeia produtiva do açaí. A atividade inclui deslocamento fluvial, trilha interpretativa, lanche com alimentos locais e uma roda de conversa com moradores, lideranças quilombolas e trabalhadores locais.
O seminário é promovido pelo TRT-8 em parceira com o Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a Escola Judicial do TRT da 8ª Região, a Associação Nacional das Magistradas e dos Magistrados da Justiça do Trabalho e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região.
Texto: Secretaria de Comunicação Social do TRT-8, com edição da Secom/TRT-SC)
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