Nesta quinta-feira (25), as audiências realizadas na 2ª VT de São José tiveram uma plateia diferente: em vez de estagiários e estudantes de Direito, lá estavam crianças e adolescentes.
A visita faz parte do Projeto Criança, Justiça e Cidadania, realizado junto aos jovens atendidos pela Cevahumos (Centro de Valorização Humana Moral e Social), organização não governamental da Grande Florianópolis que oferece atividades e reforço escolar a crianças de 5 a 12 anos em situação de risco.
O projeto foi idealizado pela desembargadora aposentada e ex-presidente do Tribunal Marta Fabre e conta com o apoio de outros magistrados e servidores do TRT catarinense.
“A intenção é apresentar a essas crianças como funciona o Judiciário na prática, mostrando a sua estrutura e administração, como um cidadão pode exercer os seus direitos e quais são, também, os seus deveres. Enfim, levar a esses jovens algumas noções de cidadania”, explica a magistrada, que conheceu a entidade através do servidor Edson Mesadri.
Antes das visitas, houve uma fase de palestras sobre as funções do juiz, advogado, promotor público, delegado e outros, com representantes de cada profissão. Agora, estão sendo feitas as visitas a esses órgãos. Na Justiça do Trabalho, além da 2ª VT de São José, está programada uma visita à segunda instância na próxima semana.
“É uma iniciativa inédita e um belo projeto idealizado pela desembargadora Marta, do qual participo com muito orgulho”, assinalou a juíza Maria Beatriz Gubert, que presidiu as audiências. Além das duas magistradas, fazem parte da ação os juízes Alessandro da Silva, Ricardo Jahn e Desirré Bollmann. Também participam os servidores Edson Mesadri e Silênio de Oliveira. A designer da Ascom, Simone Dalcin, também contribuiu com o desenvolvimento da identidade visual do projeto.
Música a várias mãos
Músico de mão cheia, o servidor Silênio Jacintho de Oliveira, do Serviço de Orçamento e Finanças (SOF), está utilizando seu talento para ajudar os jovens a compor uma música sobre o que estão aprendendo no projeto e qual a relevância para suas vidas.
Divididas em grupos, as crianças escreveram várias versões, que depois foram compiladas pelo servidor numa letra só. “Estou apenas colaborando, o mérito é todo das crianças, tanto da letra quanto da música. Foi gratificante ver a dedicação delas e o resultado final do trabalho”, observou Silênio, que tem planos de gravar a música com seus autores num estúdio e presentear cada um com um CD.
Confira abaixo um trecho do “Rap da Cidadania”
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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