Corregedor-geral elogia instalações do Fórum Trabalhista da Capital

20/11/2013 18h29, atualizada em 27/11/2020 21h40
Desembargadora Gisele, Ministro Gandra e juiz Scalco
Presidente do TRT-SC fala ao ministro (centro) dos investimentos em ergonomia. À direita, juiz João Scalco.


Na tarde desta quarta-feira (20), primeiro dia de inspeção no TRT-SC, o ministro Ives Gandra Martins Filho, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, conheceu as novas instalações da Escola Judicial, localizada no prédio que abriga o Foro Trabalhista de Florianópolis. Com inauguração marcada para o final deste mês, o espaço é mais amplo e funcional.

Acompanhado dos desembargadores Gisele Pereira Alexandrino, presidente do TRT-SC; Garibaldi Tadeu Pereira Ferreira, vice-presidente e diretor da Escola; Edson Mendes de Oliveira, corregedor-regional e presidente eleito; e Viviane Colucci, vice-presidente eleita, o ministro elogiou a vista que o prédio tem da Beira Mar Norte de Florianópolis. “É a melhor sala de diretor de escola que eu já vi”, comentou Ives Gandra.

Em seguida ele quis conhecer uma das varas do trabalho e seguiu para a 5ª, onde foi recepcionado pela juíza titular Rosana Basilone Leite Furlani e pelos servidores da unidade.

Ives Gandra chegou de surpresa - a visita às varas da Capital estava prevista para esta quinta-feira – e elogiou o ambiente das salas de audiência. “As instalações aqui são fantásticas!”, comentou na presença do juiz João Carlos Trois Scalco.

Na sala de audiências da 6ª vara, junto ao juiz Alessandro da Silva, o corregedor-geral explicou às partes que seu trabalho é acompanhar a produtividade e a qualidade dos serviços prestados à sociedade, e as exortou para que fizessem uma conciliação. “Às vezes, nos casos mais complexos, convém conciliar pelo tempo que pode demorar a solução. A média nacional, para uma sentença, é de 295 dias. Se for ao TST, pode levar anos. Um meio termo razoável acaba resolvendo bem mais rápido uma questão”, aconselhou.
 

Ministro Gandra  fala aos desembargadores e juízes
Ministro Ives Gandra disse que as pessoas não devem confundir a Justiça do Trabalho com uma repartição pública


Juízes devem usar toga

Nesta mesma sala de audiências, o ministro Ives Gandra disse aos presentes que os juízes devem voltar a usar toga quando estão prestando jurisdição, para diferenciar a Justiça do Trabalho de uma repartição pública.

A peça de vestuário, característica da Roma Antiga, é tradicionalmente usada pelos juízes, advogados ou promotores durante os atos oficiais. “Aqui é um ramo do Poder Judiciário que trata da vida, da liberdade e da propriedade das pessoas”, disse.
 

Desembargadores reunidos com minisro Gandra
Desembargadores se reuniram com corregedor-geral nesta quarta-feira (20)


Reuniões

Retornando para o prédio do Tribunal, o corregedor-geral se reuniu com desembargadores e, em seguida, com o juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra12) e com o desembargador aposentado Dilnei Ângelo Biléssimo, membro do conselho fiscal da entidade.

O juiz Carlos Alberto disse que seria o porta-voz dos magistrados que não poderão participar da reunião prevista para esta quinta-feira (21). “Eu trouxe temas que os colegas gostariam de ver discutidos em relação à qualidade de vida e da prestação jurisdicional”, adiantou.

A inspeção correcional segue no TRT-SC até sexta-feira (22), quando, a partir das 13h30, será apresentado um relatório que vai apontar os pontos fortes da Instituição e também aspectos que podem ser aperfeiçoados.

Depois do relatório o ministro estará disponível para entrevista coletiva à imprensa.
 

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Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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