Em visita correcional no Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região (TRT-SC) desde o início desta semana, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa, conheceu na terça (5) a Escola Judicial e dois centros de conciliação – o de 2º Grau e o do Fórum de Florianópolis.
O corregedor-geral elogiou a iniciativa de instalar os centros de conciliação trabalhista pelo estado – atualmente, são 13 no total. “Sabemos que Santa Catarina já possuía um índice diferenciado de acordos em relação ao Brasil, mas os Cejuscs vão além. Isso porque existem casos que envolvem um investimento emocional, a pessoa não quer apenas o acordo, ela quer ser ouvida”, ressaltou o ministro Lelio Bentes.
Durante a apresentação do Cejusc de segundo grau, localizado no prédio anexo à sede administrativa do TRT-SC, a presidente da instituição, desembargadora Mari Eleda, explicou ao corregedor-geral que o ambiente é decorado com paisagens das primeiras dez cidades a receberem centros de conciliação. As imagens foram incluídas com intenção de proporcionar um ambiente agradável, que inspire paz e tranquilidade, a fim de viabilizar o acordo.
O juiz auxiliar da Presidência e coordenador do Nupemec (Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas) do TRT-SC, Marcel Higuchi, também acompanhou a visita, explicando para o ministro as ferramentas utilizadas no Cejusc de segundo grau para facilitar o alcance de acordos, como as videoconferências.
No Cejusc de Florianópolis o ministro foi recebido pela coordenadora, juíza Maria Aparecida Ferreira Jerônimo, e pelo juiz titular da 2ª VT da Capital, Válter Túlio Amado Ribeiro. Os magistrados apresentaram ao corregedor-geral os números ali obtidos – 17 mil tentativas e quase 10 mil acordos – e foram elogiados pelos resultados.
Escola Judicial
A visita do corregedor-geral na Escola Judicial (Ejud 12) foi acompanhada pelo diretor e a vice, desembargador Roberto Basilone e juíza Maria Beatriz Gubert. Eles explicaram como acontece a formação de magistrados e entregaram para o ministro um caderno contendo modelos de despachos, decisões interlocutórias e tópicos de sentenças desenvolvidos pelos juízes em 2018, durante o 3º módulo de estudos daquele ano.
O ministro elogiou a iniciativa da construção coletiva. “A ideia é semelhante à ferramenta Wiki Nacional, criada sob a supervisão da Corregedoria, em que os magistrados e servidores alimentam com informações sobre o que acontece nas varas. É bom saber que vocês saíram na frente”, observou.
Texto: Carlos Nogueira / Fotos: Adriano Ebenriter
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