A presidente do TRT-SC, desembargadora Mari Eleda, coordenou nesta terça (21) um dos painéis do evento que reuniu no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em Brasília, os coordenadores de núcleos e centros de conciliação (Cejusc) de todos os tribunais regionais do trabalho. O juiz auxiliar da Presidência do TRT-SC, Marcel Higuchi, também participou do encontro, na condição de coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec). O evento ocorreu na segunda (20) e na terça (21).
O painel coordenado pela desembargadora tratou da designação de magistrados para coordenação e supervisão dos Centros de Conciliação (Cejusc) e contou com a participação de dois debatedores: o juiz do TRT11 (Amazonas e Roraima) Mauro Augusto Braga e do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juiz Guilherme Feliciano.
“Para essa designação, o requisito mais importante, e que inclusive foi um dos pontos de consenso, é a capacitação dos magistrados especificamente para a conciliação nos moldes preconizados pelo Conselho”, avaliou a presidente.
O evento contou com abertura do ministro Brito Pereira, presidente do TST e do CSJT, e teve seis painéis com temas que procuram alinhar ações entre os gestores locais e a Vice-Presidência do Conselho. Foram discutidas questões ligadas à estrutura e funcionamento dos centros de conciliação e houve a oportunidade de troca de informações entre os coordenadores de todo o país.
Brito Pereira destacou que a conciliação será uma das “ferramentas” usadas na 8ª Semana da Conciliação e da Efetividade da Execução, que será realizada de 17 a 21 de setembro. “Precisamos juntar a experiência e o entusiasmo de todos para repetirmos os êxitos alcançados nesses mutirões”, conclamou.
O ministro Renato de Paiva Lacerda, vice-presidente do TST e do CSJT e presidente da Comissão Nacional de Promoção da Conciliação, também ressaltou o pioneirismo da Justiça do Trabalho. “Desde a década de 1940 valorizamos a conciliação como tentativa de solução dos conflitos. Os CEJUSCs vieram para resgatar a nossa origem, a fim de nos levar à modernidade”, afirmou.
Texto: Alécio Clemente, com informações do CSJT
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