Equipe do TRT-SC visita Porto Itapoá para conhecer o trabalho privado

16/06/2014 16h15
Presidente Edson Mendes e desembargagdor Amarildo com equipe do TRRT em visita ao porto de Itapoá
Grupo de 20 pessoas conheceu instalações e benefícios oferecidos à mão de obra contratada por tempo indeterminado


Os desembargadores Edson Mendes de Oliveira, presidente do TRT-SC, e Amarildo Carlos de Lima, gestor regional do programa Trabalho Seguro, acompanhados de juízes e servidores, visitaram na sexta-feira (13) o Porto Itapoá, localizado no município de mesmo nome, no norte catarinense.

Diferente da maioria dos portos brasileiros, este é privado. Assim, a contratação de empregados não é feita de forma avulsa, pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), mas por meio de contratos por prazo indeterminado, obedecendo as regras da CLT.

O diretor financeiro, Cassio Schreiner, diz que o principal diferencial competitivo do Porto Itapoá, em funcionamento há apenas três anos, é a agilidade nos processos de documentação alfandegária.

Com planos de expansão, o porto tem hoje 156 mil metros quadrados de pátio, dois berços para atracação e capacidade para desembarcar 500 mil contêineres por ano. No entorno, o município já reservou 12 milhões de metros quadrados para a instalação de novos armazéns, além dos que já operam.

O desembargador Edson Mendes agradeceu a recepção e se disse satisfeito por conhecer essa nova realidade. “Além de inovador, o projeto tende a fazer uma boa concorrência aos portos públicos, que também terão que se modernizar. Quem ganha é o país”, opina. Para o presidente, ao proporcionar boas condições de trabalho o Porto escolheu a forma mais fácil, “o negócio já começa sem vícios”, diz.
 

Condições de trabalho

O Porto Itapoá tem 687 empregados. Os da área do porto trabalham por quatro dias, em regime de 11h, e folgam outros quatro.

Segundo Cassio, apesar de ter um alto custo fixo, a mão de obra própria tem duas vantagens principais: o respeito ao uso dos EPIs e o comprometimento com a empresa. Isso incentiva o Porto a investir em treinamentos, qualificação e, consequentemente, em promoções.

Como não existe uma estrutura pública, o Porto tem seu próprio serviço de atendimento móvel de urgência, com socorristas 24 horas, e não registra acidentes há 250 dias.

O desembargador Amarildo convidou a empresa, por meio do seu diretor financeiro, a aderir ao Programa Trabalho Seguro como parceira. O magistrado gostou de ver a preocupação em evitar acidentes. “Eles atuam de forma preventiva, com visão na precaução. Como a atividade é de risco, o número de vidas que podem ser perdidas é muito alto. Eles conseguiram unir teoria e prática”, elogia o gestor.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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