Depois de promover uma série de atos públicos em algumas das cidades catarinenses que possuem mais crianças e adolescentes trabalhando, os magistrados que coordenam o Programa de Combate ao Trabalho infantil em Santa Catarina pretendem agora levar o debate para dentro das salas de aula da rede estadual.
A desembargadora Maria de Lourdes Leiria e o juiz Ricardo Kock Nunes, ambos do TRT-SC, se reuniram com a secretária estadual adjunta de Educação, Elza Marina da Silva Moretto, em Florianópolis, para discutir algumas alternativas. Entre elas, os magistrados fariam uma conferência transmitida pela internet aos diretores e professores e também visitariam algumas das escolas em tempo integral mantidas pelo Governo do Estado. A reunião aconteceu na quarta-feira (12) e contou com a participação do deputado estadual Antonio Aguiar (PMDB-SC).
“É um momento de aproximação. Vamos fazer um levantamento, ver como as escolas vêm tratando esse tema, para então sugerir outras ações”, afirma Lourdes Leiria.
Até que as ações se concretizem, a magistrada sugeriu à representante do governo estadual a distribuição de materiais didáticos sobre o tema, como um folheto que mostra as 9 razões por que as crianças não devem trabalhar e a exibição do documentário “Não é Brinquedo”. O curta foi produzido pelo próprio TRT-SC e faz um panorama do trabalho infantil em Santa Catarina.
4º Lugar
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2012 colocam Santa Catarina no quarto lugar do ranking nacional da exploração do trabalho infantil, atrás apenas de Piauí, Rondônia e Acre. O levantamento apontou que o estado tem 32 das 100 cidades brasileiras que mais registram casos, especialmente na agricultura familiar e no trabalho doméstico.
Saiba mais: conheça a página do TRT-SC sobre o combate trabalho infantil
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